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Armando Burd O que interessa

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Com a vitória da tese de se federar com o PSDB, saem fortalecidos internamente o presidente do Cidadania, Roberto Freire, a senadora Eliziane Gama. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As conversas dos partidos pequenos, nesta fase, têm um objetivo: integrar coligações que abram a possibilidade da eleição de deputados estaduais e federais. Sabem que sozinhos não irão adiante. Quanto ao apoio nas majoritárias, não chega a significar muito. Pode ser qualquer um. Líder nanico e sem mandato parlamentar perde o poder de fogo e não leva vantagem na distribuição dos cargos.

Sem anteparo

Henrique Meirelles esteve ontem em Porto Alegre, a convite do 2º Congresso do MDB Mulher. Foi recebido com cortesia pela direção estadual do partido, que não se manifestou a favor de sua candidatura à Presidência da República. Foi o ex-ministro da Fazenda quem inúmeras vezes disse ter a certeza de que concorrerá ao Palácio do Planalto.

Tem opositor

A cúpula nacional do MDB e lideranças no Estado preferem Nelson Jobim. Se o ex-ministro dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma não aceitar, o partido buscará outra alternativa. Os baixos índices nas pesquisas e a pouca prática numa campanha majoritária desanimam amplos setores. Mesmo assim, Meirelles vai insistir. Se não der, vai se eleger deputado federal por Goiás, como ocorreu em 2002, quando foi o mais votado.

Pronto para decolagem

A indicação do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, foi plenamente aceita por Eduardo Leite: o ex-deputado estadual Mário Bernd entrará na chapa do PSDB como candidato ao Senado.

Fora do berço

Brizola Neto está sendo apontado como o vice de Anthony Garotinho ao governo do Rio de Janeiro. Os dois já integraram o PDT como pontas de lança e migraram.

Parado no tempo

O Código de Processo Penal (CPP) é de 1942. O autor: Francisco Campos. Sua obra anterior tinha sido a montagem do arcabouço jurídico-institucional do Estado Novo, que culminou com a Constituição 1937. Os primeiros atos foram fechar o Legislativo, manietar o Judiciário e amordaçar a Imprensa.

Era o começo da ditadura de Getúlio Vargas.

Atualização demorada

Ao longo de 76 anos, o CPP teve inúmeras modificações, mas ficaram distantes da necessidade de conter o aumento da criminalidade.

Há nove anos, formou-se em Brasília uma comissão para examinar o anteprojeto redigido por juristas e que já recebeu centenas de emendas. A tramitação anda a passos de tartaruga. Terça feira, haverá reunião para apresentar de novo um relatório na Câmara dos Deputados. Suas Excelências estão mais preocupadas com sessões de homenagens do que em dar garantias à população, cada vez mais refém da violência.

Fogem da responsabilidade

Esta coluna referiu, sexta-feira, a concordância da agência reguladora com aumentos dos planos de saúde, descabidos e muito acima da inflação.

Leitores escreveram para lembrar que, em países desenvolvidos, as agências funcionam como pessoas jurídicas de Direito Público, constituídas sob a forma de autarquia especial. A função é fiscalizar a atividade de setores da Economia, como telecomunicações, energia elétrica, aviação, transportes terrestres, recursos hídricos, planos e seguros de saúde suplementar. São órgãos de Estado e não de governo.

Inconcebível

No Brasil, algumas agências reguladoras são submetidas ao loteamento de cargos. Viram apêndices do Executivo, sujeitos à disputa e ao toma lá da cá das conveniências partidárias. Enquanto persistir esse critério, os consumidores pagarão a conta.

Há 65 anos

A 17 de junho de 1953, a superlotação durante cerimônia de posse de Osvaldo Aranha no Ministério da Fazenda provocou tumulto. Houve empurrões e desmaios. No final, o vice-presidente da República, Café Filho, constatou que tinham roubado o seu relógio de pulso.

Malabarismo equivocado

A cada véspera de campanha eleitoral, algumas circunstâncias se repetem, mesmo com políticos experientes: ficam por algum tempo em cima do muro e pulam para o lado errado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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