Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd O que o País vai perder

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Relatório do Banco Mundial, divulgado esta semana, mostra que um em cada dois brasileiros com idade entre 19 e 25 anos corre o risco de não ter um emprego decente. Por isso, a perspectiva que se abre é a de uma vida de pobreza. São quase 25 milhões sem nenhuma atividade produtiva. Nesse número, estão 11 milhões dos chamados nem nem, que nem trabalham, nem estudam.

O País precisa dos jovens, mas eles estão sem condições de contribuir, porque não se habilitaram em nenhuma competência que gere produtividade.
Conclusão: os recursos que não foram empregados antes em educação estão sendo utilizados agora em repressão.

Passo de tartaruga

Está na fila para votação em plenário projeto do deputado estadual Ronaldo Santini, protocolado em 2014. Cria a Política de Desburocratização na Administração Pública do Estado. Contém seis artigos e um objetivo: promover a simplificação de trâmites, reduzindo as exigências desnecessárias, redundantes e ineficientes.

Pela lentidão na Assembleia Legislativa, fica demonstrado é que difícil descomplicar.

Ao som da caixa registradora

O Fundo Partidário pagou, em fevereiro, 63 milhões e 140 mil reais. As maiores fatias foram para o PT (8 milhões e 426 mil); PSDB (7 milhões e 119 mil) e PMDB (6 milhões e 912). No ano passado, o repasse do mesmo mês tinha ficado em 59 milhões e 609 mil reais.

É dinheiro que sai do Tesouro Nacional.

Conferindo

O secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, mostrará segunda-feira pela manhã os indicadores criminais no Estado e em Porto Alegre durante janeiro e fevereiro. O levantamento, que era semestral, passa a ter divulgação a cada dois meses, dando mais transparência.

Custo pesado

Deveria existir um termômetro para medir o preço da falta de preparo de governantes. Prejuízo pago pelo povo ordeiro, pacífico, trabalhador, sempre disposto a confiar e a esperar. Até quando?

Homenagem

A foto da deputada estadual Silvana Covatti passará a integrar a galeria dos ex-presidentes da Assembleia. O ato ocorrerá segunda-feira, às 14h30min, no saguão do Palácio Farroupilha.

Alta voltagem

“Casamento gay? Nem pensar. Discussão de gênero em escolas? Jamais. Integrantes do Movimento dos Sem Teto de São Paulo? Marginais!”

Sem amenizar as falas sobre costumes, Jair Bolsonaro tornará explosivos os debates da campanha presidencial.

A trapaça

O presidente eleito Fernando Collor, a 10 de março de 1990, foi recebido com festa nas ruas de Maceió. Em um bairro pobre, parte da população queimou barracas onde moravam, na esperança de ganhar casas novas. Empolgado, Collor afirmou: “Esse fogo mostra o que faremos com a corrupção, com os cabras safados que ainda estão atormentando nossas vidas.”

Vimos.

Mordida

A notícia ganhou amplo espaço no jornal Clarín, de Buenos Aires:

“Dois turistas brasileiros que visitaram a Argentina escreveram uma carta ao presidente Mauricio Macri para denunciar a corrupção da polícia da província de Entre Ríos. O caso ocorreu, disseram, na Rodovia Nacional 14.”

A Casa Rosada ainda não respondeu.

Há 70 anos

A 10 de março de 1948, pela primeira vez uma mulher assumiu o cargo de vereadora em Porto Alegre. Julieta Batistioli era suplente do Partido Social Progressista, que abrigou comunistas depois da cassação do PCB. O titular Marino dos Santos tinha sido preso quando saía de reunião na Prefeitura. O primeiro discurso de Julieta foi contra a Câmara, que não defendeu o vereador.

Balançando

Em ano eleitoral, os partidos políticos abrem suas institutos de pesquisa com dois pesos e duas medidas: um para efeito interno e outro externo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Segurando a boiada
A falsa igualdade
https://www.osul.com.br/o-que-o-pais-vai-perder/ O que o País vai perder 2018-03-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar