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Armando Burd O que sai do nosso bolso

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Cálculo considera as despesas contratadas informadas ao TSE e o número de votos de cada senador nestas eleições. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O placar eletrônico Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo, vai atingir 1 trilhão e 500 bilhões de reais no final da manhã de hoje. É o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira pagou desde 1º de janeiro. No ano passado, esse mesmo valor foi atingido 22 depois, ou seja, 14 de setembro.

Contas não fecham

O valor recolhido dos impostos é insuficiente para cobrir as despesas públicas. O governo federal, por exemplo, terminará o ano com déficit de, no mínimo, 157 bilhões de reais. É essa diferença que a população deve debater e avaliar durante a campanha eleitoral.

Futuro sombrio

Uma das perguntas que os candidatos deverão responder é se aumentarão o endividamento ou farão cortes no supérfluo, evitando desperdícios. As respostas poderão ajudar os eleitores na decisão do voto. Alguns acharão que é preciso fazer mais empréstimos. Outros dirão o contrário, lembrando que os 4 trilhões e 300 bilhões da dívida pública já são suficientes.

A gigantesca dívida não será paga pela atual, mas pelas futuras gerações. Merecerão carregar o ônus?

Abriu a porteira

Em agosto de 2008, após 10 anos impedidos de negociar financiamentos, os governos estaduais retomaram o endividamento. Em sete meses e meio, foram autorizados a obter 9 bilhões e 500 milhões de reais. O Ministério da Fazenda fechou o olho e esqueceu de aplicar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Fotografia

A tática de políticos espertos e desonestos consiste em conquistar alguns êxitos nas urnas e julgar que o resto é integrado por um somatório de tolos.

Briga caseira

Sobe o grau de desentendimentos entre os candidatos Mateus Bandeira e Eduardo Leite. De comum entre os dois, apenas o fato de terem nascido em Pelotas. Já trabalharam juntos e agora brigam, o que torna a situação pior. Os demais candidatos ao governo Estado assistem de camarote.

Na tentativa de acertar

Mais alguns dias e começarão os desentendimentos nas coordenações de campanhas. É o costume. Nessas ocasiões, os líderes experientes repetem: escada se lava de cima para baixo. Se isso não ocorre, desanda tudo.

Será uma corrida

Nas pesquisas em que o nome de Fernando Haddad é associado ao de Lula, quase triplica em intenções de voto. Quanto mais demorar a decisão de anunciar o ex-prefeito de São Paulo como candidato, menos tempo terá para crescer.

Tradição

Nas eleições presidenciais, ganha quem consegue atrair os votos do centro.

Intromissão indevida

A lista de candidatos do Partido da Mulher Brasileira à Câmara dos Deputados tem 60 por cento de homens. Criado em setembro de 2015, chegou a contar com 20 deputados federais. Debandaram nos últimos meses. Hoje, o PMB ficou sem representação na Câmara.

Até cansar

A partir do dia 31 deste mês, serão 140 inserções de 30 segundos de minipropagandas por dia nos intervalos comerciais de TV e rádio.

Não pode passar

Proposta em análise na Câmara dos Deputados prevê que, no mínimo, 50 por cento dos recursos de multas aplicadas serão destinados para o próprio órgão responsável pela autuação. Abrangeria a fiscalização ambiental, bens históricos e vigilância sanitária.

O risco é a criação de uma fábrica de multas para obter benefício direto.

Desafios

Assessorias de todos os candidatos preparam táticas para combater dois grandes inimigos na eleição. Eles têm nome e se manifestam nas pesquisas: Ninguém e Não Sei.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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