Terça-feira, 18 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O registro de armas no País cresceu 10% após o primeiro decreto de Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

Houve uma mudança na lista dos Estados com mais registros de armas no Brasil. (Foto: Divulgação)

Após o primeiro decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a posse de armas, editado em janeiro, o número de registros para civis no Brasil aumentou 10% neste ano. De janeiro a março de 2019, foram 9.506 licenças, contra 8.646 no mesmo período do ano passado, segundo dados da PF (Polícia Federal) obtidos via Lei de Acesso à Informação.

Na avaliação dos grupos pró-armas, o crescimento registrado foi pequeno, e o decreto assinado em janeiro se mostrou limitado. Com a medida desta semana, que estendeu o direito ao porte a 20 categorias, a aposta é de que haverá uma corrida às lojas de armas.

Na esteira da assinatura do decreto, houve uma mudança na lista dos Estados com mais registros. O Rio Grande do Sul, historicamente o líder em número absoluto de registros de armas, perdeu a dianteira registrada nos últimos quatro anos.

Nos três primeiros meses de 2019, Minas Gerais assumiu o primeiro lugar. Em segundo e terceiro lugares, estão São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que o decreto que flexibilizou as regras para a compra e porte de armas no País, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana, não faz parte de uma estratégia de combate à criminalidade.

“Não tem a ver com a segurança pública. Foi uma decisão tomada pelo presidente em atendimento ao resultado das eleições”, afirmou o ministro em uma audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O decreto de Bolsonaro alterou dispositivos do Estatuto do Desarmamento e permitiu que categorias distintas como jornalistas, políticos e conselheiros tutelares possam ter o direito de portar armas. O decreto também tira da Polícia Federal a atribuição de autorizar o porte.

Diversos deputados federais da oposição que estavam presentes à audiência perguntaram a avaliação do ministro sobre o decreto assinado pelo presidente.

O primeiro a indagá-lo sobre o assunto foi o deputado Rogério Correia (PT-MG). Mas Moro não respondeu. A crítica dos deputados da oposição foi de que o eventual aumento do número de armas em circulação poderia levar a um crescimento na quantidade de crimes.

“A última pesquisa Ibope mostra que 61% da população é contra armar o povo para se defender. O senhor assinou o decreto. O senhor é o segundo a assinar. O Brasil agora vai virar um faroeste? Por que? O seu ministério não tem uma proposta para a segurança pública e joga nas costas da população a responsabilidade de se proteger”, questionou a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

Ao responder à parlamentar, Moro disse que o decreto não significa que o governo federal está delegando a responsabilidade da segurança pública ao cidadão brasileiro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Ministro da Educação nega ter havido corte em orçamento das universidades
Ministério confirma que estuda medidas para aumentar rentabilidade do FGTS
https://www.osul.com.br/o-registro-de-armas-no-pais-cresceu-10-apos-o-primeiro-decreto-de-bolsonaro/ O registro de armas no País cresceu 10% após o primeiro decreto de Bolsonaro 2019-05-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar