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Mundo O Reino Unido registra mais de 300 ataques a agentes de emergência durante a quarentena

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Manifestante é cercado por policiais em Londres. (Foto: John Sibley/Reuters)

Mais de 300 processos foram instaurados por ataques a policiais e outros trabalhadores de emergência durante o primeiro mês de confinamento no Reino Unido para conter a pandemia de Covid-19, informou o Serviço de Procuradoria da Coroa nesta quinta-feira (21).

Dentre os ataques, 313 frequentemente envolveram policiais e equipes de emergência sendo alvo de tosse ou cuspe por pessoas que alegavam estar contaminadas, enquanto outros 62 casos envolveram agressões a trabalhadores de lojas, informou o CPS.

É uma vergonha que trabalhadores essenciais, que trabalham duro, continuem sendo abusados durante uma emergência de saúde, e eu avisei repetidamente que qualquer pessoa que o faça enfrentaria graves queixas criminais”, disse Max Hill, diretor de processos públicos.

Hill alertou que qualquer pessoa que se disser contaminada pelo vírus e tossir ou cuspir nos trabalhadores de emergência enfrentará acusações de agressão e, possivelmente, dois anos de prisão.

No domingo, a polícia informou ter interrogado um suspeito pela morte de um trabalhador ferroviário que morreu de Covid-19 depois de ter sido alvo de cuspe por um homem que disse ter o vírus.

O Reino Unido anunciou a quarentena em 23 de março e os números da Procuradoria da Coroa remetem a processos até o final de abril.

Teste internacional

Profissionais de saúde do Reino Unido começarão a participar de um teste internacional de dois remédios antimalária liderado pela Universidade de Oxford nesta quinta-feira para descobrir se eles podem evitar a Covid-19 – incluindo um que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar tomando.

O estudo “Copcov” envolverá mais de 40 mil profissionais de saúde da linha de frente da Europa, África, Ásia e América do Sul para determinar se a cloroquina e a hidroxicloroquina são eficazes na prevenção do novo coronavírus.

A demanda por hidroxicloroquina disparou depois que Trump a louvou no começo de abril. No início desta semana, o líder norte-americano disse que agora está tomando o remédio como medicação preventiva contra o vírus, apesar dos alertas médicos a respeito de seu uso.

O teste liderado pela Universidade de Oxford com apoio da Unidade de Pesquisa de Medicina Tropical de Oxford de Mahidol (Moru), em Bangcoc, será aberto a participantes britânicos em instalações hospitalares de Brighton e Oxford nesta quinta-feira e envolve aqueles que estão em contato próximo com pacientes comprovados ou suspeitos de Covid-19.

Nós realmente não sabemos se a cloroquina ou a hidroxicloroquina é benéfica ou maléfica contra a Covid-19”, disse Nicholas White, professor da Universidade de Oxford e coinvestigador principal do estudo, que trabalha no Moru.

A melhor maneira de descobrir se são eficientes na prevenção da Covid-19 é um teste clínico aleatório.”

A equipe do Copcov disse que indícios de laboratório mostraram que remédios antimalária podem ser eficazes na prevenção ou no tratamento da Covid-19, mas que não existe prova conclusiva. As informações são da agência de notícias Reuters.

 

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