Segunda-feira, 23 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
13°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral O Reino Unido testará combinação das vacinas de Oxford e Pfizer

Compartilhe esta notícia:

Estudo clínico deve durar pelo menos 13 meses. (Foto: Reprodução/AstraZeneca)

Começou no Reino Unido um estudo clínico para avaliar a eficácia da imunização contra o novo coronavírus com uma combinação de duas vacinas diferentes. O ensaio é feito pelo Consórcio Nacional de Avaliação do Programa de Imunização e terá 800 voluntários com idade superior a 50 anos.

Os participantes receberão a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca seguida de uma dose do imunizante da Biontech/Pfizer, ou vice-versa — o prazo entre as duas aplicações será de quatro a 12 semanas.

O estudo vai durar 13 meses, mas os primeiros resultados podem ser divulgados já em junho deste ano. A ideia é ver se é possível ter mais flexibilidade na campanha de vacinação contra o coronavírus e driblar potenciais interrupções no fornecimento por parte dos fabricantes.

Os dois imunizantes são baseados em técnicas diferentes: enquanto o de Oxford/AstraZeneca, mais tradicional, usa um adenovírus inativo contendo as instruções para a produção da proteína spike (espécie de coroa de espinhos do Sars-CoV-2), o da Biontech/Pfizer utiliza um RNA mensageiro (mRNA), sequência genética sintética que codifica a mesma proteína.

O ensaio clínico será financiado com 7 milhões de libras esterlinas (o equivalente a R$ 51,6 milhões pela cotação atual) pelo governo do Reino Unido, primeiro país ocidental a aprovar as duas vacinas. Por enquanto, não haverá nenhuma mudança no programa britânico de imunização.

Em entrevista à rádio BBC, o coordenador do estudo, professor Matthew Snape, da Universidade de Oxford, disse que testes em animais indicaram uma melhor resposta imunológica com a combinação das duas vacinas.

“Vai ser muito interessante ver se diferentes métodos podem levar a um reforço da resposta imunológica ou ao menos a uma resposta tão boa quanto o regime padrão de doses iguais”, acrescentou.

Matéria-prima

O Ministério da Saúde informou nessa quinta (4) que deve chegar ao Brasil, na tarde deste sábado (6), o primeiro lote de matéria-prima para a fabricação da vacina contra a covid-19 de Oxford/AstraZeneca pelo Instituto Fiocruz.

Essa primeira remessa do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado na China deveria ter sido entregue ainda em janeiro, mas houve atrasos na liberação do produto pelos chineses. Especialistas apontam influência de uma “crise diplomática” entre Brasil e China – o governo Jair Bolsonaro nega.

Até terça, a previsão divulgada pela Fiocruz era de que o primeiro lote fosse suficiente para a produção brasileira de 7,5 milhões de doses. Nessa quinta, no entanto, a fundação informou uma estimativa menor – de que os insumos rendam 2,81 milhões de doses.

Ainda de acordo com a Fiocruz, até o fim de fevereiro, está previsto o recebimento de matéria-prima para a produção de 15 milhões de doses ao todo. A fundação não explicou, no material divulgado, porque houve redução na estimativa desse primeiro lote.

Segundo o Ministério da Saúde, o IFA sairia de Xangai às 20h35 dessa quinta, no horário de Brasília, e deve chegar ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RIOGaleão) às 17h50 de sábado. O governo pretende divulgar mais detalhes nesta sexta (5).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Veja algumas respostas sobre a vacinação contra o coronavírus no Brasil
Norma da Anvisa abre portas para Rússia e Índia
https://www.osul.com.br/o-reino-unido-testara-combinacao-das-vacinas-de-oxford-e-pfizer/ O Reino Unido testará combinação das vacinas de Oxford e Pfizer 2021-02-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar