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Brasil O relações-públicas do Uber foi agredido dentro do Senado

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Representante foi alvo de um soco, supostamente desferido por um taxista. (Foto: Reprodução)

O relações-públicas do Uber, Fabio Sabba, foi agredido dentro do prédio do Senado, em Brasília, enquanto concedia uma entrevista na tarde dessa terça-feira. Ele respondia a perguntas de um jornalista no chamado “Túnel do Tempo” (espaço destinado à memória da Casa legislativa) quando foi atingido por um soco. Apesar da agressão, ele passa bem.

De acordo com o imprensa local, Sabba registrou um boletim de ocorrência na própria delegacia do Senado e foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) do Distrito Federal para a realização de um exame de corpo-de-delito. A Polícia do Senado informou que ainda não identificou o agressor, mas suspeita-se que seja tenha sido um taxista. Ele teria fugido após o golpe.

No início da noite, a empresa responsável pelo aplicativo Uber repudiou a agressão contra o relações-públicas. Por meio de nota, a assessoria do aplicativo de transporte de passageiros disse considerar que “qualquer conflito deve ser administrado pelo debate de ideias entre todas as partes”.

O texto prossegue ressaltando que “a Uber acredita que todos têm liberdade e autonomia para protestar. No entanto, considera inaceitável o uso de violência e repudia o episódio ocorrido nesta terça-feira, 31, no Senado, no qual seu diretor de comunicação, Fabio Sabba, foi violentamente agredido por um representante do grupo de taxistas que fazia ato de protesto no local, enquanto concedia uma entrevista”.

O clima no Senado era tenso desde o início da manhã, quando motoristas de aplicativos e taxistas começaram a chegar ao Legislativo para acompanharem a votação do PLC (projeto de lei complementar) 28/2017, que regula a atividade de transporte particular por aplicativo. O texto é visto como proibicionista pelos aplicativos como Uber e Cabify, enquanto os taxistas defendem a proposta como forma de igualar as condições de mercado.

Votação

Nessa terça-feira, logo após aprovar (por 46 votos a favor, dez contra e uma abstenção), o Senado aprovou o texto-base do PLC  (projeto de lei complementar) 28/2017, que regulamenta os serviços de transporte individual mediante pagamento, tais como o Uber e o Cabify. Foi retirada a exigência de que os carros que operam mediante esses aplicativos circulem com placa vermelha, a exemplo do que acontece com os táxis.

Os membros da Casa também aprovaram uma emenda que derrubou a obrigatoriedade de os veículos serem registrados no nome dos motoristas. Com essas mudanças, a proposta retornará para a Câmara dos Deputados, onde já foi analisada em abril.

Quando um projeto é aprovado em uma das Casas, seja na Câmara ou no Senado, o texto é enviado para que a outra faça uma revisão. Se a segunda Casa modificar a redação, a proposta, então, retorna à Casa de origem para ser novamente analisada. Somente após a nova votação na Câmara, que ainda não tem data marcada, é que o projeto será enviado para sanção do presidente Michel Temer.

Enquanto o Senado discutia o tema, motoristas de aplicativos e taxistas protestavam na Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília. Os taxistas defendiam a aprovação do projeto conforme havia sido enviado pelos deputados. Já os motoristas do Uber, Cabify e similares pediam a rejeição da matéria ou pelo menos o adiamento da análise pelos senadores, a fim de que os debates sobre o tema fossem aprofundados.

Quando o resultado foi divulgado, o clima, que ficara tenso no início da tarde, voltou a esquentar na Esplanada, em frente ao Congresso Nacional, onde cerca de 2 mil taxistas e mil condutores de Uber e Cabify aguardavam o desfecho da votação, separadamente. Os condutores dos aplicativos comemoraram o resultado com gritos e palavras-de-ordem. Houve confronto entre integrantes dos dois grupos e a Polícia Militar voltou a usar gás de pimenta para debelar um princípio de tumulto.

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https://www.osul.com.br/o-relacoes-publicas-do-uber-foi-agredido-dentro-do-senado/ O relações-públicas do Uber foi agredido dentro do Senado 2017-10-31
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