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Brasil O Rio de Janeiro vai colocar 400 presos para trabalhar nas ruas por um salário mínimo mensal

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Primeira parte do programa teve treinamento no Campo de Santana. (Foto: Paulo Fernando Gomes Santos)

Cerca de 400 presos do Rio de Janeiro serão beneficiados pelo contrato de prestação de serviços assinado em parceria entre a SECTDS (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social), a Vara de Execuções Penais, a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) e a Fundação Santa Cabrini para que apenados do sistema prisional do estado atuem em unidades da SECTDS.

Nesta última semana, 42 internos começaram a primeira parte do programa. Uma capacitação de um mês em serviços gerais de limpeza, jardinagem e pintura no Campo de Santana, com apoio da Fundação Parques e Jardins, da Prefeitura do Rio. Em seguida, vão trabalhar em órgãos vinculados à SECTDS.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, Pedro Fernandes, destacou a importância da parceria. “Estamos diante de um dos maiores desafios da secretaria. Hoje, o custo de um preso para o sistema é de R$ 3,5 mil. Além de o estado não precisar mais arcar com esse custo, o apenado tem oportunidade de produzir, aprender uma profissão e prestar um serviço ao estado. É uma chance para que eles reescrevam suas histórias junto a suas famílias.”

Durante o treinamento, serão identificadas habilidades para que os detentos sejam encaminhados para várias funções de acordo com suas aptidões. Além da importância de conceder o benefício do regime semiaberto a detentos, com possibilidade de renda para suas famílias e ressocialização, a parceria, firmada na sede da SECTDS, no Centro do Rio, ainda beneficia os cofres públicos ao possibilitar que o Estado poupe 50% do custo total de cada apenado, que equivale a R$ 3,5 mil mensais, segundo a Seap. Como se trata de 400 apenados que estarão a maior parte do dia fora do sistema penitenciário, no total o Estado terá uma economia de R$ 700 mil por mês.

Os detentos vão receber um salário mínimo por mês, auxílio-refeição, de R$ 12 e vale-transporte de R$ 7,60 por dia de trabalho com carga horária de 8h.

Entre os locais que deverão receber os apenados após o treinamento estão a Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância. Em uma segunda etapa, também vão atuar nos restaurantes populares. (AG)

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https://www.osul.com.br/o-rio-de-janeiro-vai-colocar-400-presos-para-trabalhar-nas-ruas-por-um-salario-minimo-mensal/ O Rio de Janeiro vai colocar 400 presos para trabalhar nas ruas por um salário mínimo mensal 2017-05-16
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