Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de abril de 2018
O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado da Federação que mais criou vagas de trabalho formal em março: 12.667. É o melhor resultado registrado para o período desde 2014, conforme os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na sexta-feira (20), pelo Ministério do Trabalho. O Estado ficou atrás apenas de São Paulo (30.459) e Minas Gerais (14.149). O índice mensal representa um acréscimo de 0,5% em relação a fevereiro de 2018. No acumulado do ano, o Rio Grande do Sul soma 43,7 mil vagas criadas no mercado de trabalho.
A FGTAS (Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social) é a instituição executora das políticas públicas de trabalho, emprego e desenvolvimento social do RS. Vinculada à SDSTJDH (Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos), atua com ênfase nas áreas de geração de emprego e renda. A intermediação de mão de obra é o principal serviço oferecido pela instituição, via Agências FGTAS/Sine.
O presidente da fundação, Rogério Grade, atribui os resultados obtidos pelo Rio Grande do Sul ao trabalho que a FGTAS desenvolve, para aproximar a população desempregada da instituição. “Estamos mostrando ao cidadão que a instituição quer ajudar no momento que ele mais precisa. Precisamos fazer com que o desempregado não se sinta constrangido quando vai à agência FGTAS/Sine. Para isto estamos facilitando o acesso em nossas agências e presentes com nossa unidade móvel em todo o estado”, afirmou. Rogério Grade disse ainda que a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social desempenha importante papel ao promover a empregabilidade no estado, de modo a favorecer o avanço da economia e a promoção da qualidade de vida dos gaúchos.
A Fundação conta com uma rede de atendimento de 140 unidades distribuídas em 137 municípios gaúchos. Em 2017, foram contabilizados 1.443.638 atendimentos gratuitos prestados ao trabalhador. As Agências FGTAS/Sine operacionalizam o Sine (Sistema Nacional de Emprego), programa do Ministério do Trabalho que oferece os serviços de intermediação de mão de obra, encaminhamento de seguro-desemprego e de CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). Nos municípios em que não há unidades da FGTAS, a instituição dispõe o Sine Móvel que leva os serviços de encaminhamento para vagas de emprego e de Carteira de Trabalho à população em ações de promoção da cidadania.
Brasil
A economia brasileira gerou 56.151 empregos com carteira assinada em março deste ano, segundo números do Caged. Foi o melhor resultado para março desde 2013, quando foram abertas 112.450 vagas formais. Ou seja, foi o melhor resultado para o mês em cinco anos. Também foi o primeiro resultado positivo para março desde 2015. Nos três primeiros meses deste ano, foram criados 204.064 empregos com carteira assinada. O Ministério do Trabalho não divulgou a série histórica das vagas abertas no mesmo período de anos anteriores.
Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 223.367 postos de trabalho formais. Com o resultado de março, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38,072 milhões de vagas, contra 37,849 milhões em março do ano passado.
Entretanto, os números também mostram que houve desaceleração no número de vagas abertas em relação aos meses de janeiro (+77.822 empregos) e fevereiro (+61.188 vagas) deste ano. Quando o País cria vagas de trabalho em um determinado período, significa que as contratações superaram as demissões. No caso do mês passado, foram registradas 1.340.153 contratações e 1.284.002 desligamentos.
No ano de 2017, a economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões do que contratações. Entre 2015 e 2017, o País fechou um total de 2,88 milhões de postos.