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Saúde O risco de intoxicação alimentar aumenta no verão

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Passar mal após comer no verão: temperatura multiplica bactérias. (Foto: Reprodução)

Diarreia, vômitos e febre são alguns dos sintomas desagradáveis da intoxicação alimentar. Passar mal depois de comer é mais frequente no verão, pois as altas temperaturas contribuem para a multiplicação das bactérias. Segundo a nutricionista Milene Tiellet, da Alimentar Consultoria, é difícil identificar uma comida contaminada:

“Quando a comida está estragada, sabor, cheiro e aspecto físico ficam alterados. Já o alimento contaminado tem grande quantidade de bactérias e toxinas, mas não apresenta alteração aparente.”

“O segredo é fazer a higienização correta, desde o preparo. É recomendado guardar os alimentos na geladeira sempre com tampa ou envolvidos em plástico filme”, orienta a clínico geral Ana Claudia Sodré, da Policlínica Centrodador.com.

Quando a refeição é feita na rua, é preciso ficar atento ao tempo em que o alimento está exposto.

“As comidas que precisam ser refrigeradas, como aquelas que levam maionese, devem estar sobre uma bandeja de gelo ou em algum tipo de refrigerador. Nas comidas quentes, sinais como ressecamento do caldo do feijão ou de um molho mostram que estão expostas há muito tempo”, explica Luis Fernando Correia, Clínico geral do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro.

Como se prevenir

Higiene: lave bem as mãos, as frutas e verduras, e os utensílios antes de começar a preparação da comida.

Conservação: antes da preparação, não deixe os alimentos por muito tempo fora da, principalmente peixes e carnes vermelhas.

Comidas quentes: não podem ficar expostas por mais de 30 minutos. Devem voltar para a geladeira mesmo quente.

Comidas geladas: devem ser colocadas à mesa no momento exato do consumo e retiradas logo depois.

Doenças infecciosas e o verão

No verão as temperaturas altas e a umidade caminham de mãos dadas, condições ideais para a proliferação de micro-organismos que provocam doenças e sua disseminação, seja pelas condições de desenvolvimento dos vetores que transmitem as doenças, seja pela época em que – com viagens, férias, festas – os cuidados são relaxados.

Desta forma é muito importante estar atento aos sintomas das doenças para tratamento e mais ainda seguir alguns cuidados buscando evitá-las. Listamos algumas das principais “doenças do verão”, suas causas, sintomas, tratamentos e formas de prevenção.

Dengue, zika, chikungunya e febre amarela

São doenças tropicais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas iniciais de todas são muito parecidos e repentinos, sendo febre alta, dor de cabeça e muscular, calafrios e náuseas os que aparecem nos casos mais comuns. Mas podem evoluir para quadros graves e risco de morte, portanto sempre que se identificar estes sintomas deve-se procurar auxílio médico para o tratamento. A forma básica de prevenção se dá pelo combate à disseminação do mosquito que utiliza qualquer recipiente com água parada para se desenvolver e, em áreas com alta presença do mosquito, uso de repelentes e mosquiteiros.

Existe vacina para a febre amarela, que se distingue pela existência de uma fase aguda que pode se manifestar apenas alguns dias depois de uma melhora dos sintomas iniciais, nesta a vítima da doença pode ser afetada por insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e manifestações hemorrágicas que levam a óbito em parcela significativa dos casos. Assim a melhor forma de prevenção é a imunização pela vacina.

Doenças de Pele

Dermatites, brotoejas e micoses são exemplos de doenças que causam inflamações na pele gerando irritação, coceira, ressecamento, descamação, manchas vermelhas ou brancas e bolhas em alguns casos. São mais frequentes no verão devido ao intenso calor e ao aumento da umidade do ar ideais para a proliferação dos fungos e bactérias causadores das doenças. Normalmente o tratamento ocorre por meio tópico com uso de pomadas, mas pode demandar o uso de medicação oral controlada, portanto percebendo os sintomas um dermatologista deve ser consultado. Para evitá-las é preciso manter o ambiente fresco e ventilado e o corpo com roupas leves e sempre que em contato com areia, água de rios ou piscinas realizar higienização do corpo todo com especial atenção às “dobrinhas”.

Conjuntivite

Outra doença com aumento de casos durante o verão é a conjuntivite, uma inflamação da membrana que reveste o globo ocular e é transmitida por agentes tóxicos, alergias, vírus ou bactérias mais comum durante o verão em função da propagação pelas águas. O tratamento ocorre com uso de colírios e ou medicação oral que deve ser prescrita pelo médico de preferência especialista em oftalmologia. Para se manter longe dos riscos, é importante não compartilhar objetos pessoais (toalhas, colírios, lentes de contato ou roupas de cama), não coçar os olhos com as mãos e lavar as mãos e o rosto com a maior frequência possível.

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https://www.osul.com.br/o-risco-de-intoxicacao-alimentar-aumenta-no-verao/ O risco de intoxicação alimentar aumenta no verão 2018-02-16
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