Terça-feira, 11 de novembro de 2025

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Brasil O secretário de Bolsonaro infectado com coronavírus esteve com Donald Trump quatro dias antes da confirmação da doença

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Wajngarten está com coronavírus. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O teste do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, que participou de um jantar com Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida (EUA), no último sábado (7), deu positivo para coronavírus.

O assessor fará contraprova para a confirmação final, informou o Estado sem dizer como obteve as informações. Wajngarten fez parte da comitiva presidencial durante viagem à Flórida de 7 a 10 de março.

Fotos postadas nas redes sociais mostram ele lado a lado com Trump, usando um boné “Make Brazil Great Again”.

Bolsonaro cancelou a agenda oficial nesta quinta-feira (12) e permanece no Palácio da Alvorada, residência oficial em Brasília (DF). Segundo nota divulgada pelo governo, o serviço médico da Presidência “adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde” de Bolsonaro e da comitiva que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos.

Questionado sobre a notícia, o presidente dos EUA disse que “não estava preocupado”.

“Não fizemos nada muito incomum, sentamos um ao lado do outro por algum tempo”, disse a repórteres na Casa Branca.

Três outras autoridades acompanharam Bolsonaro durante o jantar com Trump: o ministro da Defesa, Fernando Azevedo; o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; e ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Atos

Utilizando uma máscara branca, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sugeriu nesta quinta que os movimentos de rua suspendam as manifestações marcadas para este domingo (15). O apelo foi feito durante live publicada em sua página oficial no Facebook. Após ter incentivado os atos no último fim de semana, Bolsonaro agora decidiu desestimulá-los com a perspectiva de que o número de contaminados por coronavírus tende a crescer nas próximas semanas no Brasil.

“O que nós devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas, porque os hospitais não dariam vazão para atender todo mundo. Se o governo não tomar nenhuma providência, sobe, depois não dá mais e o sistema não suporta”, disse o presidente, que estava acompanhado do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, também de máscara.

“Uma das ideias é adiar, suspender. Depois de um mês, dois meses, faz”, completou ele, ressalvando que o “movimento não é meu”. As manifestações foram convocadas por grupos bolsonaristas e de direita em defesa do seu governo e contra parlamentares do chamado “centrão” e receberam o apoio explícito do presidente. Bolsonaro também comentou que a perspectiva dos atos já havia dado um “tremendo recado para o Parlamento”.

Os movimentos Nas Ruas e São Paulo Conservador já atenderam à recomendação do presidente e anunciaram que irão adiar a manifestação. “O momento agora é de união e responsabilidade. Pedimos que o Congresso, governo e Supremo trabalhem juntos para a aprovação das reformas da forma mais rápida possível”, disse o coordenador do grupo, Marcos Bellizia. “Pela pandemia de coronavírus, aliada ao alerta do presidente, entendemos que nesse momento é importante adiar. Vamos nos manter alinhados para que a ordem seja mantida”, afirmou Ted Martins, coordenador do Movimento São Paulo Conservador.

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