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Brasil O senador petista Jaques Wagner negocia uma “frente democrática” com Fernando Henrique Cardoso, Ciro Gomes, Marina Silva, mas enfrenta dificuldades

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Wagner faz elogios a FHC, que já descartou a hipótese de apoiar Bolsonaro. (Foto: ABr)

Jaques Wagner era o preferido de Lula para concorrer ao Planalto. Recusou a tarefa, elegeu-se senador pela Bahia e agora desembarcou em São Paulo para ajudar Fernando Haddad. O ex-ministro tenta costurar uma “frente democrática” contra o bolsonarismo. Quer unir Ciro Gomes, Marina Silva e Fernando Henrique Cardoso no palanque do PT. “Temos que procurar todos os que estão na política e têm responsabilidade com o País”, diz.

Wagner faz elogios a FHC, que já descartou a hipótese de apoiar o capitão. “A construção do País é tijolo por tijolo, ninguém faz nada sozinho. O Fernando deu uma bela contribuição ao Brasil. Nós aprendemos a responsabilidade fiscal com ele”, afaga. “É uma coincidência negativa da História que, em vez de ficarem juntos, PT e PSDB tenham polarizado um com o outro. Foram as melhores forças que surgiram no período democrático”.

Para ampliar a aliança, o ex-ministro defende uma guinada no discurso do PT. Pede que o partido adote tom mais conciliador e reconheça erros do passado. “Acho que nunca é demais a gente fazer autocrítica”, diz. Ele considera que o candidato agora deve ser menos Lula e mais Haddad. “Não precisamos inventar a roda. No primeiro turno, ficou claro que o Haddad era o candidato do Lula. Agora temos que mostrar quem ele é: um professor bem formado, que já foi prefeito de São Paulo e recebeu prêmios de boa gestão”, sustenta.

Wagner também defende o uso do verde e amarelo na campanha, no lugar do vermelho do PT: “A bandeira do Brasil é de todos nós. A gente não pode entregar graciosamente para eles o que é um símbolo do País”.

O senador eleito diz acreditar numa virada. “Não acho que seja uma missão impossível. Tem cada vez mais gente incomodada com o discurso da truculência. Segundo turno não é escolha, é o menos ruim. Não dá para comparar o Bolsonaro com o Haddad”, argumenta.

Ele acusa o capitão e investir no discurso de ódio e na disseminação de “baixarias”. “O Bolsonaro é um cara inteligente, mas usa sua inteligência para o mal. Ele acaba liderando monstros que não tinham coragem de externar o preconceito”, critica. “Eu, que sou judeu, posso falar isso. As coisas começam assim”.

 

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