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Brasil O Serviço Secreto dos Estados Unidos enfrenta altos custos para proteger o presidente Donald Trump e a sua família

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Viagens constantes nos fins-de-semana exigem esforço-extra de segurança. (Foto: Reprodução)

O Serviço Secreto dos Estados Unidos enfrenta uma crise de liquidez financeira, devido aos altos custos de proteção do presidente Donald Trump, de seus familiares e de suas diversas residências espalhadas pelo território norte-americano.

Em entrevista ao jornal “USA Today”, o chefe da corporação, Randolph “Tex” Ailes, fez um desabafo. Ele disse que a pesada carga de trabalho desde que a saída de Barack Obama fez com que mais de mil agentes já tenham extrapolado o seu teto anual de vencimentos, somando-se os salários e as horas-extras às quais têm direito.

Ainda segundo Ailes, esse problema tende a se agravar em breve. Isso porque são aguardados para o mês que vem cerca de 150 presidentes e líderes estrangeiros, que se reunião na cidade de Nova York para a a realização de uma Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o que intensificará de forma substancial as demandas do serviço secreto no que se refere à segurança.

Trump – que antes de chegar à Casa Branca já era mundialmente conhecido como um bilionário – viaja praticamente todos os fins-de-semana para alguma de suas casas – as propriedades estão localizadas nos Estados da Flórida, Nova Jersey e Virgínia. Além disso, o Serviço Secreto é obrigado a garantir proteção para os filhos adultos do polêmico líder republicano durante viagens de negócios ou férias.

No total, 42 pessoas do atual governo norte-americano contam com a proteção direta do Serviço Secreto, incluindo quase 20 membros do “clã” de Trump. “O presidente tem uma família numerosa e a nossa responsabilidade está prevista pela lei do país”, explicou Ailes.

Verba adicional

Alles alerta que, sem a intervenção do Congresso para fornecer recursos adicionais, a agência não poderá pagar nem mesmo por trabalhos que já estão em andamento. Com essa crise financeira, o diretor discute com legisladores o aumento do limite salarial combinado com o limite de horas-extras para os agentes, que passaria de 160 mil dólares para 187 mil dólares por ano.

Mesmo que a proposta fosse aprovada, entretanto, cerca de 130 agentes veteranos não seriam totalmente compensados pelas centenas de horas já acumuladas, de acordo com cálculos da própria agência. “Não vejo como essa situação poderá se alterar no curto prazo”, advertiu Alles.

Parlamentares federais dos partidos Democrata e Republicano têm expressado preocupação com a situação financeira da agência, que alguns definem como “procupante” ou mesmo “calamitosa”. E a perspectiva para o futuro não é das mais animadoras.

Em um comunicado divulgado também nessa segunda-feira, a Casa Branca informou que o governo trabalharia com o Congresso norte-americano para negociar uma solução. “O presidente está comprometido a garantir ao Serviço Secreto e a todos que protegem o país que tenham os recursos de que precisam”, diz um trecho do texto.

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https://www.osul.com.br/o-servico-secreto-dos-estados-unidos-enfrenta-altos-custos-para-proteger-o-presidente-donald-trump-e-a-sua-familia/ O Serviço Secreto dos Estados Unidos enfrenta altos custos para proteger o presidente Donald Trump e a sua família 2017-08-21
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