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Armando Burd O socorro não virá de graça

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Valor consta em documento sobre redução de despesas do Parlamento. (Foto: Arquivo/AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O projeto do Executivo sobre a repactuação da dívida com a União será o tema mais debatido na Assembleia Legislativa no segundo semestre. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer e publicado sexta-feira pelo Diário Oficial encerrou a última pendência que impedia o socorro financeiro do Ministério da Fazenda. Agora, depende das contrapartidas exigidas de cada Estado. A bancada aliada de Sartori não quer que seja servido um prato feito. Se isso ocorrer, vai entornar o caldo.

Precisa decidir

A Câmara tem o dever de reunir em plenário, nesta quarta-feira, 342 deputados federais, número necessário para votar o pedido contra o presidente Michel Temer. A oposição pretende que a presença seja baixa para adiar a decisão, prolongando a agonia política do governo. A agonia é da nação que registra índice assustador de desempregados. A indefinição apenas retrai os investimentos que permitirão a retomada do desenvolvimento.
Qualquer que seja o resultado da votação, o Parlamento não pode entrar num joguinho menor.

Desistência antecipada

Setores do PP estão insatisfeitos com o rumo tomado pela direção estadual, que abre mão de lançar candidato ao governo do Estado.
Na Política, para ganhar é preciso arriscar.

Prática viciada

O modelo do presidencialismo de coalizão começou com José Sarney, cooptando quatro partidos para garantir apoio parlamentar em troca de cargos no governo. Fernando Henrique Cardoso aumentou para seis legendas. Luiz Inácio Lula da Silva levou para 10 e Dilma Rousseff ficou em oito. De comum entre todos, os instrumentos da barganha.

Para constranger inocentes

Os eleitos deveriam ser obrigados a ocupar o período entre o final do segundo turno e a posse para tomar conhecimento do balanço financeiro do governo que assumirão. A desculpa esfarrapada de que “não sabiam da situação tão difícil” é um acinte. Quando isso ocorre, a Política desce alguns degraus na pretendida credibilidade.

O Senado e a Câmara dos Deputados precisam encontrar a fórmula para comprometê-los e transformar em lei.

Disponíveis

A Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos segue se oferecendo sem muito sucesso a países amigos. Nome pomposo para embolsar parte do dinheiro do trabalho que os profissionais prestam no exterior.

Há 20 anos

O presidente nacional do PT, José Dirceu, a 31 de julho de 1997, abriu em Porto Alegre o 7º Encontro do Foro de São Paulo. Afirmou que as esquerdas atravessavam momento histórico com as vitórias eleitorais na França, na Grécia, na Inglaterra e no México. O evento homenageou o 30º aniversário da morte de Che Guevara.

Sem parar

A 31 de agosto de 1922, Borges de Medeiros anunciou que aceitava permanecer como governador do Estado. O jornal O Dia, de oposição, atacou:
“Para felicidade geral dos positivistas, concorda em ser sucessor de si mesmo. Aceita pela quinta vez o posto de sacrifício e torturas. Borges continuará, de chicote em punho, a azorrar liberdades da infeliz terra gaúcha, prolongando a ditadura por cinco anos”.

Borges chegou ao poder em 1898, ficando até 1908. Interrompeu o mandato para voltar em 1913.

Não foi preciso esperar

O agosto político, sempre marcado por fortes turbulências, foi antecipado este ano para maio, com a denúncia premiada contra o presidente Temer.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-socorro-nao-vira-de-graca/ O socorro não virá de graça 2017-07-31
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