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Brasil O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de habeas corpus para o médium João de Deus

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Nefi Cordeiro, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou na quarta-feira (19) habeas corpus para libertar João Teixeira de Farias, o João de Deus.

O pedido havia sido feito pela defesa do médium após o Tribunal de Justiça de Goiás também decidir na terça (18) contra a revogação da prisão.

A decisão foi confirmada com a assessoria de imprensa do STJ. O conteúdo dela não foi divulgado.

João de Deus está preso desde o domingo (16) em Aparecida de Goiânia. É suspeito de abusar sexualmente de mulheres que procuravam atendimento na Casa Dom Inácio de Loyola, seu hospital de cirurgias espirituais. Os casos começaram a se tornar públicos no dia 8, após 13 supostas vítimas relatarem violações à TV Globo e ao jornal O Globo.

Na semana passada, Aline Saleh, 29, contou que esteve na Casa Dom Inácio em 2012, foi levada para um banheiro, posta de costas e que João de Deus colocou a mão dela em seu pênis.

Desde então, a força-tarefa montada pelo Ministério Público de Goiás para investigar o caso recebeu 506 relatos sobre supostos abusos cometidos pelo médium. A maioria chegou por e-mail e as denunciantes estão sendo chamadas a prestar depoimentos.

Refúgio 

No dia 12 de dezembro João de Deus e um de seus auxiliares entraram num sítio nos arredores de Goiânia, sem aviso prévio.

A propriedade era de uma família que teve um de seus integrantes, diagnosticado com câncer terminal na infância, salvo pelo médium há duas décadas.

O assistente avisou aos donos da terra, seus amigos, que o médium João de Deus precisava passar alguns dias recolhido no lugar.

Assediado por repórteres depois da acusação de que abusou sexualmente de mais de 300 mulheres, sem poder andar pelas ruas de Abadiânia (GO), ele precisava descansar e esperar a poeira baixar.

Os donos da casa não acreditavam no que estavam ouvindo. Mas, eternamente gratos, acolheram o médium.

Com a prisão decretada pela Justiça, no dia 14, a situação começou a ficar tensa.

O advogado dele, Alberto Toron, passou a negociar as condições de sua apresentação. “Nunca houve a intenção de fuga. A ideia era que ele se apresentasse o mais rápido possível, como foi feito”, afirma o defensor.

O médium, no entanto, ficou ansioso e aflito. Na madrugada de sábado (15), sem conseguir dormir, se embrenhou em um bosque perto do sítio, montou uma barraca e dormiu no meio do mato. Não queria sair de lá para nada. Disse que precisava ficar sozinho e meditar. Voltou à casa já tarde da noite. Tomou banho, comeu alguma coisa —e de novo foi para o bosque.

Na mesma noite, Toron concluiu a negociação para que ele se apresentasse à Polícia Civil de Goiás. No domingo (16), logo cedo, o advogado embarcou para Goiânia para se reunir com a cúpula da polícia do Estado.

João de Deus ficou escondido na zona rural de Abadiânia até se entregar na tarde do mesmo domingo e ser levado para a prisão em Aparecida de Goiânia. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

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