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Geral O traficante Fernandinho Beira-Mar quer lançar um site de vendas e publicar sua biografia

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O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, quer lançar um site para vender livros, canecas, camisas e chaveiros. (Foto: Ricardo Reis/Divulgação)

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, quer lançar um site na internet para vender livros, canecas, camisas e chaveiros. A informação, publicada inicialmente pelo portal de notícias UOL, foi confirmada ao jornal Extra pela advogada de Beira-Mar, Paloma Gurgel. O traficante contratou uma agência de comunicação para cuidar da produção do conteúdo do portal, que terá ainda uma área interativa, onde leitores poderão fazer perguntas que serão levadas até Beira-Mar – que cumpre pena no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte – para que ele responda. As informações são do jornal Extra e do UOL.

O site deve ser lançado até o final do ano. Inicialmente serão vendidos pelo portal dois livros escritos pelo traficante. Um deles já está pronto: é o trabalho que Beira-Mar apresentou para concluir a faculdade de Teologia, que ele cursou a distância, de dentro da cadeia. O segundo é a biografia que o traficante está escrevendo, em que vai contar sua trajetória, da infância em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, até o auge no mundo do crime.

Em um segundo momento, o portal vai passar a vender produtos com uma marca que está sendo criada pelo traficante. Segundo Renato Homem, jornalista dono da agência contratada pelo chefão, todos os produtos serão confeccionados por dependentes químicos em recuperação em uma ONG ligada a uma igreja evangélica. A renda obtida com a venda dos produtos, de acordo com Homem, será revertida à ONG.

A iniciativa de Beira-Mar, no entanto, deve esbarrar na Justiça, segundo o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, que foi titular da Vara Criminal de Ponta Porã, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Para Oliveira, que já condenou o traficante por tráfico de drogas, um preso não pode exercer atividade comercial.

A Vara de Execuções Penais (VEP) não deve permitir a venda de produtos com a marca do preso, porque configura atividade comercial, mesmo se o comércio for feito por terceiros. Mas não há impedimento nenhum em um preso escrever um livro e lançá-lo”, afirma o magistrado aposentado.

Capturado há quase duas décadas nos arredores de um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) na selva amazônica, o traficante Luiz Fernando da Costa foi retratado à época pelos jornais colombianos como o “Pablo Escobar brasileiro”.

Articulado, inteligente, extremamente frio e violento – como é descrito nos relatórios de análise comportamental do sistema prisional –, Fernandinho Beira-Mar defendia a unificação das facções criminosas em atividade no Rio para se tornar o único fornecedor de drogas e armas aos criminosos. Em 2002, menos de um ano após ter sido preso na selva colombiana, ele comandou uma rebelião em Bangu 1 que se estendeu por 23 horas e resultou em quatro assassinatos.

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