Terça-feira, 13 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O vice-presidente americano confirmou o segundo encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un para 2019

Compartilhe esta notícia:

Pence durante conferência na Ásia. (Foto: Reprodução/Twitter)

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, confirmou nesta quinta-feira (15), em Cingapura, que haverá uma segunda cúpula no próximo ano entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, apesar das últimas informações de que Pyongyang tem bases secretas de mísseis.

“Acreditamos que a cúpula provavelmente será realizada no próximo ano, mas quando e onde ocorrerá, ainda tem que ser decidido”, declarou Pence em entrevista depois de se reunir com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.

A primeira cúpula de Trump com Kim aconteceu em 12 de junho em Cingapura e nela o líder norte-coreano se comprometeu a desnuclearizar o país, enquanto o governante americano lhe ofereceu garantias de segurança.

O próprio Tump disse na semana passada que a reunião com Kim será “no início do próximo ano” e se mostrou muito “contente” de como avançam as conversas com Pyongyang.

Pence explicou nesta quinta que Trump está “determinado” a manter as sanções e a máxima pressão sobre o regime norte-coreano para evitar “erros do passado”, como quando a Coreia do Norte fazia promessas, suspendiam-se as sanções e depois Pyongyang não respeitava o estipulado.

Além disso, o vice-presidente americano reconheceu que “a China está fazendo mais esforços do que nunca” e acrescentou que Trump abordará o assunto com o presidente Xi Jinping quando ambos estiverem juntos em Buenos Aires, no final de novembro, durante a reunião do G-20.

Pence qualificou como “importante” a reunião com Moon, na qual ambos ratificaram a meta de conseguir a desnuclearização completa e verificada da Coreia do Norte e, nesse sentido, a necessidade de manter uma estreita coordenação entre Washington e Seul.

A reunião de Pence com Moon aconteceu às margens da cúpula de governantes da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que terminou nesta quinta-feira em Cingapura após três dias de conversas.

Compromisso

O vice-presidente norte-americano Mike Pence reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a Asean durante a conferência em Cingapura na qual representou o presidente Donald Trump. Pence afirmou que o grupo é um parceiro estratégico “insubstituível e indispensável” na região do Indo-Pacífico.

“Asean está no centro da nossa visão para a região”, afirmou Pence em seu discurso aos líderes, no qual elogiou as contribuições do grupo para a “paz, progresso e prosperidade” dos países membros. “Como vocês, nós procuramos um Indo-Pacífico em que todas as nações, grandes e pequenas, possam prosperar – seguros em nossa soberania, confiantes em nossos valores, e crescendo mais fortes juntos “, disse o vice-presidente.

Em uma aparente referência ao conflito territorial que a China mantém com quatro parceiros da Asean (Malásia, Brunei, Vietnã e Filipinas), Pence declarou que “impérios e agressões” não têm espaço na região do Sudeste Asiático.

O vice-presidente norte-americano declarou ainda que investimentos, comércio bilateral, luta contra o terrorismo e pressão para a Coreia do Norte desistir de suas armas nucleares são compromissos que unem os EUA e a Asean.

China
Em Cingapura, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang procurou tranquilizar os países vizinhos sobre a expansão econômica e militar de seu país na região. A gestão do conflito no Mar do Sul da China é uma preocupação constante.

Os chineses se opõem a países menores em diversas disputas no local, crucial para o comércio global, rico em peixes e com potenciais reservas de óleo e gás. A região preocupa os Estados Unidos e outras nações que dependem do direito de passagem para navegação.

O presidente filipino, Rodrigo Duterte, procurou aliviar a tensão com os chineses sobre reivindicações de seu país pelas águas e afirmou que os envolvidos na questão devem trabalhar para estabelecer um código de conduta que evite mal-entendidos que possam levar a eventuais conflitos.

“A China está lá, esta é a realidade. Atividades militares fortes terão resposta da China. Eu não me importo se todos forem para a guerra, exceto pelas Filipinas, que estão bem do lado destas ilhas. Se houver um confronto, meu país será o primeiro a sofrer”, afirmou Duterte.

Sobre as preocupações chinesas de que os EUA estão tentando conter a influência do país na região, Mike Pence afirmou que a visão norte-americana sobre o Indo-Pacífico não exclui nenhuma região. “Requer apenas que cada nação trate seus vizinhos com respeito, respeitem a soberania de nossas nações e as regras internacionais”, afirmou.

Em contraste à preferência de Trump por negociações bilaterais, as reuniões na conferência da Asean em Cingapura têm defendido compromissos com o livre-comércio e uma abordagem multilateral para lidar com questões como crimes cibernéticos, segurança marítima e comércio eletrônico.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Um homem acusado de estuprar as duas filhas foi preso em Viamão
Viaduto cede na Marginal Pinheiros, em São Paulo, e via expressa é interditada
https://www.osul.com.br/o-vice-presidente-americano-confirmou-o-segundo-encontro-entre-donald-trump-e-kim-jong-un-para-2019/ O vice-presidente americano confirmou o segundo encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un para 2019 2018-11-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar