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Brasil O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, diz que vai tomar a vacina contra o coronavírus e que não vai “furar” a fila

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Mourão diz que vacina não é uma questão individual. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Depois de se recuperar da covid-19, e retornar ao trabalho, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse, nesta segunda-feira (11), que a vacinação contra a doença “é uma questão coletiva, e não individual”. O resultado positivo de Mourão saiu no dia 27 de dezembro. O general ficou afastado após o diagnóstico, ficando em isolamento no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência, e voltou às atividades nesta segunda.

“Eu acho que a vacina é para o país todo. Não é uma questão individual. O indivíduo aqui está subordinado ao coletivo, neste caso”, afirmou. O vice-presidente disse que pretende tomar a vacina na sua vez, sem furar a fila. “Eu sou do grupo dois, de acordo com o planejamento (do plano de vacinação). Tomo antes, se for uma questão propagandística”, declarou.

As falas de Mourão vão na contramão do que é dito pelo presidente Jair Bolsonaro, o qual já afirmou que não irá se imunizar contra a covid-19, e tem frisado que a vacinação não será obrigatória. Ele tem dito, ainda, acreditar que menos da metade da população irá se imunizar contra a doença. A informação vem de uma “pesquisa” informal, segundo o presidente, feita por ele na praia, na rua.

Diferentemente do que foi dito pelo mandatário, pesquisa Datafolha divulgada em 12 de dezembro de 2020 mostrou que 22% dos entrevistados não pretendem ser imunizados; e 73% informaram querer participar da campanha de imunização, número bem diferente do propagado pelo presidente. A pesquisa foi feita entre 8 e 10 de dezembro com 2.016 brasileiros adultos, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em dezembro do ano passado, que a vacinação será obrigatória, mas não forçada — o que significa que os cidadãos que se recusarem a receber as doses poderão sofrer sanções administrativas impostas pelos governos.

Recuperação

Mourão falou sobre a sua recuperação, explicando ter ficado três dias com sintomas mais pesados, mas que a partir do quinto, sexto dia, já estava bem. O vice-presidente também lamentou as mais de 200 mil mortes no país por covid-19, ressaltando a importância da medicina e o número de recuperados — 7,1 milhões. “Infelizmente, existe esse número elevado, tanto é que na semana passada perdi dois amigos de longa data pra essa doença, mas a nossa medicina tem feito um papel muito bom”, afirmou.

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