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Notícias O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, garantiu que o novo governo não vai desfazer reformas, como chegou a ser defendido por alas do PT

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Alckmin defendeu a reforma trabalhista, aprovada no governo Michel Temer. (Foto: Reprodução)

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afastou a especulação sobre desfazer reformas feitas pelos governos anteriores. Entre elas, a reforma trabalhista. A declaração foi feita durante o Fórum Esfera Brasil, evento que reuniu empresários e políticos em São Paulo. “Não tem reformas a serem desfeitas. A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical nem legislado sobre acordado”, disse.

Ele também negou a volta da obrigatoriedade do pagamento, pelos trabalhadores, do imposto sindical. O pagamento é facultativo desde 2017, quando a reforma trabalhista foi aprovada.

Alckmin defendeu, entretanto, que é preciso ‘aprofundar’ a discussão sobre a proteção social de trabalhadores de aplicativos, como entregadores.

“Nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais, que precisam ser verificadas. Quando você tem um menino lá, entregador de lanche, que não tem descanso semanal, não tem saúde, não tem aposentadoria, não tem nada, é preciso aprofundar essas coisas”, declarou.

Durante a campanha eleitoral, alas da chapa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defenderam a revogação da reforma trabalhista feita no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Lula, no entanto, negou a intenção em entrevista ao Flow Podcast, em outubro, ao afirmar ser preciso adequar e atualizar as regras, citando os trabalhadores de aplicativos.

Ajuste fiscal

O vice-presidente eleito afirmou, ainda, que o ajuste fiscal será feito “de forma permanente”.

“Podem acreditar, vai haver ajuste [fiscal]. E não em uma semana, vão ser quatro anos de ajuste porque você pode todo dia estar melhorando a eficiência do gasto público”, disse.

Alckmin defendeu, ainda, que “governar é escolher” e que há “muitas formas de fazer ajustes”.

“Qual é a preocupação que a gente deve ter? Eu não vou gastar mais do que eu arrecado, então eu preciso cortar gastos. Eu vou cortar do salário mínimo? Eu vou fazer ajuste em cima de 71% dos aposentados e pensionistas do Brasil?”, questionou Alckmin.

Elogios ao Pix

Alckmin participou de evento promovido pela organização Esfera Brasil. Também compareceram ao o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Na ocasião, ele elogiou publicamente Campos Neto pela criação do Pix, o sistema de pagamento instantâneo brasileiro, lançado na gestão dele, como bom exemplo de digitalização. Mais cedo, ele almoçou com o presidente do BC.

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