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Brasil O vice-presidente Hamilton Mourão assumiu como presidente interino durante a viagem de Bolsonaro a Davos

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Mourão assumiu a Presidência da República após a cirurgia de Bolsonaro. (Foto: Romério Cunha/VPR)

Desde a manhã desta segunda-feira, o vice-presidente, Antonio Hamilton Mourão, despacha como presidente da República. O titular, Jair Bolsonaro , transmitiu o cargo na noite de domingo, antes de embarcar para a Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial de Davos . O presidente volta ao Brasil na sexta-feira. É a primeira vez que um general assume o comando do Brasil desde 1985, quando João Figueiredo deixou a presidência. Mourão, filiado ao PRTB, é também o primeiro vice a assumir interinamente o Planalto desde abril de 2016, quando a então presidente Dilma Rousseff cumpriu agenda em Nova York.

No início da manhã desta segunda-feira, o presidente em exercício se manifestou pelas redes sociais.

“Ao amanhecer deste dia, quero expressar a honra de estar no exercício da Presidência da República. Desejo uma excelente e proveitosa viagem ao Presidente Jair Bolsonaro e comitiva a Davos. Por aqui, manteremos a posição!”, escreveu Mourão.

À tarde, o general da reserva tinha na agenda reuniões com os embaixadores da Alemanha, Georg Witschel, e da Tailândia, Susarak Suparat. A agenda do interino também incluía encontros com o engenheiro Miguel Angelo da Gama Bentes, da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), e o coronel Hélcio Bruno de Almeida, especialista na área de defesa e de combate ao terrorismo.

Como anunciou na semana passada, Mourão despacha no gabinete da vice-presidência , situado em um edifício anexo ao Palácio do Planalto, e não no de Bolsonaro, como seria procedimental. Ele também acordou com o presidente que não assinaria decretos.

O general deve assumir novamente a Presidência da República na próxima segunda-feira, quando Jair Bolsonaro será submetido a uma cirurgia para retirar a bolsa de colostomia quatro meses após o atentado que sofreu em Juiz de Fora (MG). O tempo de recuperação pode variar de uma a duas semanas.

Preparação

O presidente Jair Bolsonaro recebeu na manhã de domingo, no Palácio da Alvorada, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Carlos Alberto Santos Cruz (Secretaria de Governo). Bolsonaro embarcou para a Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial de Davos, sua primeira participação em uma evento internacional.

Ernesto Araújo, que vai participar da delegação do presidente em Davos, chegou por volta das 9h30min. Santos Cruz chegou pouco antes das 11h. Os dois saíram por volta das 11h40min. O assunto das reuniões não foi divulgado. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Filipe Martins, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, também participaram da reunião. Eduardo acompanhará o pai em Davos.

O vice-presidente Hamilton Mourão, que assumirá o cargo interinamente com a viagem de Bolsonaro, também passou pelo Alvorada, mas apenas para um passeio de bicicleta. Ele estava acompanhado de sua esposa, Paula.

No sábado, Bolsonaro esteve o dia todo na residência oficial , onde recebeu a visita de um dos seus filhos, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O encontro ocorreu um dia após a revelação de que Flávio recebeu, em apenas um mês, R$ 95 mil em depósitos fracionados em dinheiro vivo, identificados em um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Fabrício Queiroz , ex-assessor de Flávio, teria movimentado R$ 7 milhões em três anos. Além dos R$ 1,2 milhão, movimentados entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 e que constavam em relatório do Coaf divulgado em dezembro, também passaram por sua conta corrente R$ 5,8 milhões nos dois anos anteriores.

Sem coletiva em Davos

Dando sequência à estratégia de tentar blindar o presidente, e deixar a crise restrita ao filho, o Palácio do Planalto decidiu que Bolsonaro não dará uma entrevista coletiva à imprensa no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o que evitaria ser questionado sobre os depósitos suspeitos na conta do primogênito. A informação de que não haverá uma entrevista coletiva foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Rêgo Barros.

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