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Colunistas O vizinho argentino

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Ex-presidente é investigado por suspeita de participar do esquema de corrupção na Petrobras (Foto: José Cruz/ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com o debate político da legalização dos jogos no Brasil, veio à tona a história do megaempresário Cristóbal López, dono dos maiores cassinos da Argentina. López é citado na mídia “hermana” sobre negócios suspeitos com a Petrobras e sobre a compra de um apartamento no famigerado edifício no Guarujá (SP) onde o ex-presidente Lula é suspeito de ter um tríplex, beneficiado pela empreiteira OAS, enrolada no “Petrolão”.

Provocação
Na comissão que analisa o projeto dos cassinos, o advogado Paulo Fernando Melo, do “Brasil Sem Azar”, provocou: o argentino poderá lavar dinheiro no País.

Jogada financeira
Já os especialistas do setor rechaçam a ideia. Citam que a indústria do jogo se diversificou mundo afora, conta com investimentos até de fundos de pensão e é muito bem fiscalizada e regulada.

“Muy amigo”
A oposição não precisa pedir o impeachment. Ao “convocar” o ministro da Fazenda em São Paulo para debater a crise na economia, o ex-presidente Lula acabou depondo, de vez, a presidenta Dilma.

Faísca no palheiro
O pedido de prisão de Lula, feito pelos promotores do MP (Ministério Público) de São Paulo, pode melar todo o cuidadoso trabalho do juiz Sérgio Moro para não contaminar o processo. O caso de Lula no MP paulista, sobre lavagem de dinheiro no tríplex, não tem nada a ver com a denúncia que segue na Operação Lava-Jato em Curitiba (PR), por de tráfico de influência.

Povo nas ruas
Agora, com Lula preso ou não, o Partido dos Trabalhadores pode – e vai – incendiar a militância e os movimentos sociais contra a operação de Curitiba. O estrago pode ser maior, nas ruas e na condução do processo.

Esse PMDB…
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), provou ser a faceta mais atual do velho partido. Antes, reforçou a sua fidelidade ao governo e afagou Lula. Horas depois, reuniu-se com senadores do PSDB em um jantar e soltou: “Eu me sinto mais à vontade com vocês”. Ou seja, já vislumbra colar em um eventual governo tucano em 2018.

Silêncio na Corte
Continua um mistério no STF (Supremo Tribunal Federal): seis ministros se reuniram no plantão de domingo e altos funcionários de 9 dos 11 togados foram para os gabinetes.

Malhação, só nas ruas
Uma grande rede de academias do País avisou aos alunos que não funcionará no domingo, por causa dos protestos agendados.

Jogada de marketing
Delegados da PF (Polícia Federal) estão discretamente revoltados com a jogada de marketing de João Santana. Quando presos, ao desembarcarem em Curitiba, ele e a mulher seguiram de mãos para trás, como se estivessem algemados. Não estavam, mas as imagens viralizaram.

Brada, PT!
Foi em tom raivoso que os senadores petistas reagiram ao pedido de prisão de Lula. “É o ápice da provocação, não vamos ficar parados”, ameaçou Paulo Rocha (PA). Os petistas começaram a mobilizar a sua militância em Brasília (DF).

Metralhadora giratória
A desconhecida senadora Maria Regina Souza (PT-PI), ao mirar o MP, virou sua metralhadora verbal para o Plenário: “Por que a Polícia Federal não investigou o caso da cocaína apreendida no helicóptero da empresa de um senador [Zezé Perrela]? É clara e abusiva a perseguição [contra Lula]!”.

Ficha-corrida
Encrencado no Conselho de Ética por causa da assinatura de renúncia movida a “tarja preta”, o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP), 37 anos, tem ficha-corrida. São quatro processos no STF por crimes eleitorais e contra a ordem tributária. A ministra gaúcha Rosa Weber é relatora de duas ações.

PMDB sindical
Michel Temer está investindo na aproximação com os sindicatos, outrora especialidade do PT. Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos do Brasil e ligado ao vice, toma posse no Núcleo Sindical do PMDB, criado pelo cacique.

Ponto final
“O PT está perto do fim.” (Deputado e ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos)

Com Walmor Parente e equipe DF, SP e Nordeste

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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$egredo$ da toga
Perdas com o contrabando de cigarro
https://www.osul.com.br/o-vizinho-argentino/ O vizinho argentino 2016-03-11
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