Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral O YouTube não é obrigado a fornecer dados sobre usuários que pirateiam filmes, diz o tribunal da União Europeia

Compartilhe esta notícia:

A prática vem sendo chamada de "toma lá, dá cá" nos corredores do Congresso. (Foto: Reprodução)

O YouTube não precisa informar o e-mail ou o endereço de IP de usuários que publicam filmes ilegalmente em sua plataforma de vídeo, decidiu o tribunal superior da Europa nesta quinta-feira (9), dizendo que deve haver um equilíbrio entre proteger dados pessoais e direito autorais.

O caso foi levado ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), com sede em Luxemburgo, depois que um tribunal alemão solicitou orientação sobre o que as plataformas de vídeo devem fazer para combater a pirataria de filmes em um caso referente à distribuidora de filmes alemã Constantin Film Verleih.

A empresa pediu ao YouTube e ao Google para fornecer os endereços de e-mail, números de telefone e endereços de IP dos usuários que haviam publicado ilegalmente no YouTube filmes que distribui em 2013 e 2014.

A Constantin Film levou o caso ao tribunal alemão depois que as subsidiárias da Alphabet, Google e YouTube, se recusaram a fornecer as informações.

O TJUE apoiou as empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

“Quando um filme é ilegalmente publicado em uma plataforma on-line, como o YouTube, o detentor dos direitos pode, de acordo com a diretriz de aplicação dos direitos de propriedade intelectual, exigir que o operador forneça apenas o endereço postal do usuário em questão, mas não o seu e-mail, endereço de IP ou número de telefone”, disseram os juízes.

Uma porta-voz do YouTube disse que o Google e o YouTube estavam comprometidos em proteger os direitos autorais e proteger a privacidade de seus usuários e dados.

“A decisão de hoje do TJUE fornece a clareza legal sobre quais informações são apropriadas para compartilhar com os detentores de direitos em caso de reivindicação de direitos autorais”, afirmou ela em comunicado por e-mail.

Facebook

Desenvolvedores mais uma vez tiveram acesso indevido a dados de usuários do Facebook. Conforme divulgou a rede social, pelo menos 5 mil desenvolvedores conseguiram acessar alguns detalhes pessoais de usuários inativos que não usavam seus aplicativos há mais de 90 dias.

Sob as diretrizes do Facebook, os desenvolvedores não devem receber dados dos usuários assim que se tornarem inativos. A empresa introduziu a regra em 2018, após o escândalo envolvendo a empresa americana Cambridge Analytica forçar a rede social a reforçar suas políticas com desenvolvedores.

O Facebook, no entanto, não revelou quanto tempo o “problema” existia antes de ser corrigido ou quantos usuários podem ter sido afetados. A empresa disse apenas que foi algo praticado nos “últimos meses”.

A rede social também não especificou exatamente quais dados podem ter sido compartilhados indevidamente, mas afirmou que os usuários haviam autorizado anteriormente seus aplicativos a receberem as informações em questão.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Veja o que se sabe até agora sobre a cloroquina
Tribunal Regional Federal da 3ª Região decide manter preso juiz federal acusado de corrupção
https://www.osul.com.br/o-youtube-nao-e-obrigado-a-fornecer-dados-sobre-usuarios-que-pirateiam-filmes-diz-o-tribunal-da-uniao-europeia/ O YouTube não é obrigado a fornecer dados sobre usuários que pirateiam filmes, diz o tribunal da União Europeia 2020-07-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar