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Mundo Ômicron causa mais de 4 mil cancelamentos de voos na largada de 2022

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Os números foram divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas. (Foto: Reprodução)

Mais de 4.000 voos foram cancelados pelo mundo no último domingo (2), mais de metade deles nos Estados Unidos, acrescentando ao número de interrupções da semana de festas de final de ano que teve eventos climáticos adversos e um surto no número de casos de coronavírus causado pela variante Ômicron.

Os voos cancelados até às 17h (horário de Brasília) no domingo incluíram 2.400 chegando, partindo, ou internos nos Estados Unidos, de acordo com o website de rastreamento de voos FlightAware.com. No mundo todo, mais de 11.200 voos foram adiados.

Entre as companhias aéreas com mais cancelamentos estavam a SkyWest e a SouthWest, com 510 e 419 cancelamentos respectivamente, mostrou o FlightAware.

Os feriados de Natal e Ano Novo são normalmente uma época de picos para as viagens aéreas, mas a rápida propagação da variante Ômicron, altamente transmissível, levou a um aumento brusco nas infecções por Covid-19, forçando as companhias aéreas a cancelarem voos enquanto pilotos e equipes de tripulação entravam em quarentena.

As agências de Transporte pelos Estados Unidos também estavam suspendendo e reduzindo serviços devido à escassez de funcionários por conta do coronavírus.

Festas canceladas

A Ômicron trouxe um número recorde de casos e afetou as festividades de Ano Novo em grande parte do planeta. Em muitos lugares, as celebrações da véspera de Ano Novo foram silenciadas ou canceladas pelo segundo ano consecutivo devido a uma nova onda de covid-19, desta vez com a variante ômicron, principalmente na Ásia e Oceania.

Mesmo antes da ômicron chegar, muitas pessoas ficaram felizes em dizer adeus ao segundo ano de pandemia. Mas até agora, pelo menos, o aumento de ômicron não resultou nos mesmos níveis de hospitalizações e mortes de surtos anteriores — especialmente entre pessoas vacinadas — oferecendo um vislumbre de esperança para 2022.

A Nova Zelândia foi um dos primeiros lugares a celebrar o Ano Novo com uma exibição de luzes discretas projetada nos marcos de Auckland, incluindo a Sky Tower e a Harbour Bridge. Isso substituiu o tradicional show de fogos de artifício. Embora ainda
não tenha havido qualquer disseminação da ômicron pela comunidade na Nova Zelândia, as autoridades ainda queriam desencorajar a aglomeração de multidões.

A vizinha Austrália, no entanto, seguiu em frente com suas comemorações, apesar de uma explosão de casos de covid. Alguns fogos de artifício foram lançados para dar às crianças uma prévia da peça central das festividades, a famosa exibição de fogos de artifício da Sydney Harbour Bridge e da Sydney Opera House.

Horas antes do início das comemorações, as autoridades de saúde australianas relataram um recorde de 32 mil novos casos, muitos deles em Sydney. Por causa do aumento repentino, as multidões eram muito menores do que nos anos pré-pandemia, quando cerca de 1 milhão de pessoas lotavam a cidade.

No Japão, o escritor Naoki Matsuzawa disse que passaria os próximos dias cozinhando e entregando comida aos idosos porque algumas lojas estariam fechadas. Ele disse que as vacinações deixaram as pessoas menos ansiosas com a pandemia, apesar da nova variante.

“Há uma indiferença e não estamos mais com medo”, disse Matsuzawa, que mora em Yokohama, a sudoeste de Tóquio. “Alguns de nós estão começando a achar que isso não vai acontecer comigo.” Como muitas outras pessoas, Matsuzawa espera que a vida melhore em 2022. “Espero que as restrições desapareçam”, disse ele.

Na capital da Coreia do Sul, Seul, a cerimônia anual de toque dos sinos na véspera de Ano Novo foi cancelada pelo segundo ano consecutivo devido a um aumento no número de casos.

Na Índia, milhões de pessoas planejavam comemorar o Ano Novo de suas casas, uma vez que toques de recolher noturnos e outras restrições levaram ao cancelamento das celebrações em grandes cidades, incluindo Nova Déli e Mumbai.

Em Hong Kong, cerca de 3.000 pessoas planejavam assistir a um concerto de réveillon com celebridades locais, incluindo a boy band Mirror. O show foi o primeiro grande evento de réveillon realizado desde 2018, depois que os eventos foram cancelados em 2019 devido a conflitos políticos e em 2020 por causa da pandemia.

Na China, as autoridades de Xangai cancelaram eventos, incluindo um show de luzes anual ao longo do rio Huangpu, no centro da cidade, que geralmente atrai centenas de milhares de espectadores.

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https://www.osul.com.br/omicron-causa-mais-de-4-000-cancelamentos-de-voos-na-largada-de-2022/ Ômicron causa mais de 4 mil cancelamentos de voos na largada de 2022 2022-01-03
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