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Armando Burd Onde anda o dinheiro?

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Ministro Paulo Guedes defende desvinculação de receitas. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O documento denominado Panorama Fiscal Brasileiro, contendo 98 páginas, elaborado pela Fazenda e entregue a Paulo Guedes, futuro titular do Ministério, já está na sua cabeceira. Deveriam ter a mesma iniciativa os governantes e parlamentares que assumirão no próximo ano. Guedes teria a certeza de que as inquietudes lançadas pelo estudo ficarão repartidas. Um dos trechos: o cenário se tornará apocalíptico nos próximos quatro anos, caso reformas fiscais e microeconômicas não sejam aprovadas pelo novo governo. Sem mudanças, a dívida bruta do Governo explodirá dos atuais 77,9 por cento do Produto Interno Bruto para 106,2 por cento em 2022. Circunstância em que faltará dinheiro para áreas vitais.

Ninguém escapa

Estados e municípios também deverão entrar na linha do ajuste, porque a circunstância explosiva não é monopólio da União. O Rio Grande do Sul, com déficit de 7 bilhões e 400 milhões de reais no orçamento de 2019, é apenas um exemplo entre muitos outros que se espalham do Oiapoque ao Chuí.

Irredutíveis

Foi tumultuada a reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, que aprovou esta semana o orçamento do próximo ano. Houve o registro de 195 emendas de deputados e a recusa do relator Adilson Troca em aceitá-las por não encontrar recursos. Mesmo comprovando o que dizia, ocorreram interrupções e alguns se levantaram, saindo da sala. Não queriam ficar mal com os eleitores que encaminharam pedidos. Depois da ação insistente da turma do deixa disso, o relatório foi aprovado. Na sessão plenária de terça-feira, novo round.

Vai esperar 2022

A última vitória do PDT para o Governo do Estado ocorreu em 1990 com Alceu Collares. Passaram-se sete eleições sem que chegasse ao poder. O máximo que fizeram foi aceitar cargos oferecidos por partidos vencedores e deixá-los seis meses antes de começar nova campanha. As caronas impuseram preço alto. Agora, os pedetistas recusam assumir a Secretaria da Educação. Preferem começar a pavimentar a estrada para a eleição de 2022. Não poderiam tomar melhor caminho. Sendo coadjuvantes, só diminuíram.

Três horas de emoção

O roteiro do MDB para segunda-feira: 9h, reunião da executiva estadual; 10h, debate do diretório; às 12h, leitura de documento, anunciando ingresso no secretariado. Ao final do encontro, o governador eleito, Eduardo Leite, comparecerá.

O mais curioso

Mesmo com o anúncio da adesão ao governo estadual, a bancada estadual do MDB vai se dividir na votação do projeto, terça-feira, que prorrogará a vigência do ICMS aumentado. Eduardo não se incomoda com isso.

Quem está parado

O Piauí, governado por Wellington Dias, do PT, é o estado que com os melhores resultados no programa de parcerias e concessões. Soma 26 projetos em andamento, que trarão 7 bilhões de reais. A arrecadação de tributos no Piauí, este ano, será de 15 bilhões de reais. O Rio Grande do Sul terá três vezes mais. Comparando, nosso Estado poderia chegar a 21 bilhões de reais com parcerias e concessões. Não irá nem à metade.

Assoprarão velinhas

Na próxima semana, vai se completar um ano da aprovação do projeto que destinou 1 bilhão e 716 milhões de reais para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Dinheiro que saiu do Tesouro Nacional.

Não fica aí

Dentro de 14 dias, haverá liberação da última das 12 parcelas do Fundo Partidário. Serão 60 milhões de reais, distribuídos entre 35 siglas. O total do ano chegará a 715 milhões de reais.

Há 80 anos

A 15 de dezembro de 1938, o Tribunal de Segurança Nacional condenou a 12 meses de prisão Flores da Cunha, ex-governador do Rio Grande do Sul, por contrabando de armas. Outros 55 acusados foram absolvidos. Fugindo da ditadura Vargas, Flores estava exilado no Uruguai, que não permitia a extradição por crimes políticos.

Mudança

Há sinais de que, nas duas últimas semanas, governo Sartori abandonará o excesso de prudência e a escassez de ousadia.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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