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Geral Operação terrestre de Israel no Líbano seria “a mais curta possível”, diz oficial de segurança

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(Foto: Unicef/Dar Al Mussawir)

Uma eventual operação terrestre do Exército de Israel contra o território do Líbano seria “a mais breve possível”, indicou um oficial de segurança israelense ouvido pela agência de notícias AFP. O comentário ocorre ao fim de uma semana em que o comando militar do Estado judeu sinalizou como possível uma ação por terra, convocando unidades da reserva para reforçar a mobilização no norte do país.

“Tentaremos ser o mais breve possível”, disse o oficial israelense, que pediu anonimato. “Acho que estamos nos preparando para isso todos os dias e é verdade que temos essa ferramenta.”

Israel e o Hezbollah voltaram a trocar hostilidades pela fronteira nessa sexta-feira, pouco antes do discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na ONU, e um dia após autoridades israelenses rejeitarem uma proposta de trégua patrocinada pelos EUA e França. O Ministério da Saúde de Israel afirmou que 25 pessoas morreram apenas nessa sexta, até o início da tarde – desde segunda, foram cerca de 700, segundo a autoridade.

Ainda de acordo com o oficial de segurança ouvido pela agência francesa, os ataques dos últimos dias mataram vários integrantes do Hezbollah, que também teria sofrido danos importantes em suas capacidades militares.

“Acredito que eles perderam muitas capacidades”, disse o oficial, no mesmo sentido dos boletins divulgados pelo Exército israelense.

Desde que Israel definiu o Líbano como novo foco de sua guerra contra os inimigos regionais – com o ministro da Defesa Yoav Gallant anunciando que o “centro de gravidade” havia mudado de Gaza para o norte – autoridades militares afirmaram que a invasão por terra era uma opção dentro do plano militar naquele front.

Em uma declaração nesta semana, o chefe do Estado-Maior do Exército, tenente-general Herzi Halevi, mencionou a possibilidade e pediu que as tropas ficassem de prontidão.

“O objetivo é muito claro: trazer de volta os moradores do norte”, disse Halevi, referindo-se a cerca de 60 mil israelenses forçados a deixar suas casas desde outubro do ano passado. “Para fazer isso, estamos preparando o processo de manobras, com nossas botas militares entrando no território do inimigo, nas vilas que o Hezbollah preparou como um grande destacamento militar, com infraestrutura subterrânea, com pontos de lançamento para ataques dentro do território israelense contra civis do país.”

O Exército de Israel convocou duas brigadas de reservistas para a área de fronteira com o Líbano, onde também estão sendo concentrados dezenas de tanques de guerra, de acordo com imagens feitas pela imprensa internacional na região da Alta Galileia.

Embora tenha superioridade militar em comparação ao Hezbollah, uma invasão ao território libanês apresentaria desafios táticos mais complexos do que em Gaza. Além de enfrentar um inimigo mais numeroso e com linhas de reabastecimento de homens e armas maiores, Israel teria que lidar com a vasta rede subterrânea do movimento xiita, que inclui arsenais escondidos e túneis que se estendem por centenas de quilômetros.

Os túneis escavados em rocha sólida são menos acessíveis e mais difíceis de destruir em comparação com os de Gaza, construídos em solo arenoso. Além disso, especialistas apontam que a infraestrutura militar do grupo, incluindo lançadores de mísseis, está integrada em vilarejos no sul do Líbano, o que torna a tarefa ainda mais desafiadora para Israel. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias AFP.

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