Quinta-feira, 05 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 30 de julho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em outubro do próximo ano, a Constituição Federal completará 30 anos. Ocasião para revisar, a partir de agora, erros que persistem desde a promulgação em 1988. Um deles: cada grupo profissional organizado brigou e impôs sua reivindicação corporativa.
Deveria ser uma Constituição sintética, clara em suas proposições, moderna e democrática. Não é.
Já passou da hora
O governo do Estado precisa parar de colecionar ideias que perdem o poder de ação antes mesmo de sair do papel. A luz de emergência acendeu há muito tempo. Se nada for feito, ficará cada vez mais difícil superar as sequelas. O aumento assustador da dívida pública compromete a futura geração.
Mistura atrapalha
O debate sobre a reforma da Previdência deve tomar como ponto de partida o fato de que há superávit entre as contribuições dos celetistas urbanos e o pagamento de benefícios. Um dos problemas é que na mesma conta estão os trabalhadores rurais, que podem se aposentar quase sem exigência de contribuições comprovadas. O modelo assemelhado à assistência social deve continuar, mas apartado dos que recolhem percentual de seus salários por muitos anos.
Antes do tsunami
“Reeleição de Temer em 2018 deixa de ser tabu no governo.”
Foi a manchete dos jornais de 30 de julho do ano passado.
Risco de virada
As provas da JBS, publicadas pela revista Época, ameaçam mudar os ventos na semana em que a Câmara dos Deputados deverá votar a licença para o presidente Temer ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Resultado
Antônio Elisandro de Oliveira foi reeleito, ontem, presidente do diretório do PSB de Porto Alegre. Obteve 221 votos e o adversário, vereador Airto Ferronato, 158.
Dilema
Em uma das vindas a Brasília, no ano de 2004, Hugo Chávez participou de conferência e declarou que “o neoliberalismo é coisa do demônio”. Parte da plateia delirou. A outra vaiou.
Hoje, os venezuelanos, em meio ao caos político e econômico, vão às urnas para dizer o rumo que o País tomará: do autoritarismo ou da democracia.
Temas adequados
A Argentina terá eleições legislativas a 22 de outubro. O mais surpreendente é os candidatos estarem debatendo temas como salário, inflação, ajuste fiscal, emprego, desenvolvimento das indústrias e crédito para investimentos. Bem diferente do que ocorre nas campanhas do Brasil, onde os pretendentes a cargos se deixam manipular por marqueteiros que desenham um mundo encantado.
Para quebrar mais
A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que governou entre 2007 e 2015, lançou uma coalizão política para concorrer em outubro e “colocar um limite ao ajuste fiscal”. Depois de quebrar as finanças do país, quer retornar à prática do gasto muito acima do que é arrecadado, elevando a dívida pública.
Há 25 anos
A 30 de julho de 1992, ocorreu a primeira reunião para discutir como enfrentar o pedido de impeachment do presidente Fernando Collor. Os ministros pressionaram a equipe econômica para liberar verbas de obras de interesse dos parlamentares. O ministro da Economia, Marcílio Marques Moreira disse que “não é possível contar com recursos extraordinários sob pena de comprometer a estratégia de combate à inflação.”
Pintura em demasia
O que precisa mudar com urgência na Lei Eleitoral: as maquiagens escandalosas na prestação de contas das campanhas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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