Domingo, 14 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Do jeito que o Supremo Tribunal Federal (STF) acelerou o processo contra Jair Bolsonaro, agora condenado no suposto “golpe”, a oposição quer dar tração ao texto que anistia acusados pela arruaça. Caminhava Inicialmente para que apenas a urgência do projeto fosse votada, na quarta-feira (17), e o mérito só depois da saída de Luís Roberto Barroso da presidência da Corte. O prazo poderia até ser mais elástico, avançando para 2026, para ter o processo como transitado em julgado.
Pedala, Motta
O plano mudou. A semana terminou com lideranças de oposição e centro, como PP, União Brasil, PSD e PL, cobrando pé no acelerador.
Pé na tábua
A pressão é para a urgência do projeto, que acelera a tramitação, ser votada na terça-feira (16) e o mérito já no dia seguinte.
Má vontade
Devoto de Lula, o presidente da Câmara, Hugo Motta, tem segurado o projeto em razão de compromisso de não anistiar o ex-presidente.
Morre na praia
A desculpa de Motta, contam deputados, é que o texto “amplo, geral e irrestrito” não irá avançar no Senado e ele teme a reação do Supremo.
Pena de Bolsonaro supera as de Lula por corrupção
A pena de 27 anos e 3 meses do ex-presidente Jair Bolsonaro é superior à soma das penas aplicadas em Lula (PT), atual presidente. Ele foi condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No caso do tríplex do Guarujá (SP), teve pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias, após três instâncias, e 17 anos, um mês e 10 dias no caso do sítio de Atibaia (SP), após duas instâncias. Total: 26 anos.
Dois processos
A condenação de Lula no caso do sítio foi decidida quando o petista já estava preso pelo caso do triplex. Passou 580 dias em cana.
Três julgamentos, um caso
Lula tomou 9 anos em primeira instância, no caso do triplex, mas o TRF aumentou para 12. Voltou a ser reduzida no STJ, terceira instância.
Dois juízos
Já no caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado a quase 13 anos pela juíza Gabriela Hardt na primeira instância. Passou a 17 anos no TRF.
Tô fora
Ninguém quer mesmo a inglória empreitada de defender o governo na CPMI da ladroagem do INSS. O bloco do PDT e PT tem direito a três vagas de suplentes. Como ninguém topa, as cadeiras estão vagas.
Demorou!
Carlos Viana (Pode-MG) celebrou a prisão de duas peças-chave no esquema que afanou bilhões de aposentados do INSS, mas o presidente da CPMI acha pouco: “é só o primeiro passo”.
Ministro ‘extravagante’
Ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello criticou o presidente, Luís Roberto Barroso, que para tirar casquinha deu as caras no julgamento que nada tem a ver, o de Bolsonaro: “foi extravagante”.
Boa notícia no DF
O Distrito Federal surpreendeu e registrou alta de 18,1% na produção de grãos na safra 2024/2025. O volume chegou a 931,5 mil toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Sem transparência
De nada adiantam gastos do “Pé-de-meia” no Portal da Transparência, que tem até etiquetinha de “novo”. Os dados para fiscalização são velhos, de janeiro. A propósito, R$799,5 milhões no mês.
Matsunaga na melhor
A pena imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo tal “golpe”, 27 anos e 3 meses, que contou com uma tropa de aposentadas, supera a de Elize Matsunaga, que esquartejou o marido (16 anos e 3 meses).
Lula palpiteiro
Apesar de experiente em processos no STF, Lula não parece ter mais domínio do que um ministro do próprio tribunal, mas deu palpite no voto de Luiz Fux, dizendo que as provas contra Bolsonaro seriam “fartas”.
Tornozeleira
Em breve livre para zanzar por aí, Mauro Cid pediu ao Supremo para retirar a tornozeleira eletrônica. A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro entende que ele já cumpriu os dois anos de pena.
Pensando bem…
…atentados às instituições jamais podem ser perdoados, a não ser que tenham ocorrido antes de 2019.
Poder sem pudor
A praia de Jânio
Jânio Quadros levou a mulher, Eloá, para um passeio no sul da Espanha, em 1989. Por sugestão do amigo Augusto Marzagão, que os acompanhava, foram passear na praia de Marbella, onde viram mulheres fazendo topless: “Que falta de respeito!”, exclamou Jânio, “Caminhamos para o apocalipse!” Voltaram para o hotel. Dona Eloá subiu para descansar. Quando Marzagão se preparava para pedir desculpas, Jânio se entregou: “Marzagão, Eloá tem sono pesado. Vamos dar um mergulho naquela praia e ver se pegamos uma boa onda…”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
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