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Política Oposição se irrita com a proximidade do presidente da Câmara dos Deputados com o governo Lula

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(Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

A oposição tem reclamado da proximidade do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o governo federal. A narrativa de que Motta fez acordo com os dois lados ganhou força após o próprio admitir, na terça-feira (8), ao PlatôBR, que vem tratando com Lula uma “solução” para os condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Integrantes do PL afirmam, categoricamente, que Hugo Motta havia prometido ao partido — na época em que concorria à presidência da Câmara dos Deputados — que pautaria o PL da Anistia caso houvesse apoio. Agora, os parlamentares acusam que o presidente de fugir do assunto.

Deputados acreditam que Motta será resistente a pautar a proposta, mesmo que o requerimento de urgência chegue às 257 assinaturas necessárias.

Entre as possibilidades discutidas por Motta com Lula sobre o 8 de Janeiro está o alívio das penas dos condenados, pauta que também é defendida pela oposição, mas que não é a prioridade. “Nós queremos a anistia, esse era o acordo”, disse um deputado à coluna.

A jornalistas, na última semana, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes, disse que espera que Motta siga a vontade da maioria da Casa e paute o projeto. Faltam, segundo o PL, vinte assinaturas para as 257.

Encontro com Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados e o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na tarde de quarta-feira (9), em Brasília, para discutir sobre o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.

O encontro serviu como uma tentativa do ex-presidente de sensibilizar Motta a pautar o projeto caso o PL consiga as 257 assinaturas para levar o texto da anistia diretamente ao plenário da Casa. Segundo o partido, o projeto já tem o apoio de quase 250 deputados.

Motta tem sugerido discutir o texto com outros Poderes. Aliados afirmam que o presidente da Câmara busca uma costura sobre o tema, incluindo o STF (Supremo Tribunal Federal), para chegar a um texto que possa avançar, inclusive, com o apoio do governo na Casa.

Manifestação

No último domingo (6), Bolsonaro, aliados políticos e milhares de apoiadores do ex-presidente participaram de um ato na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, para pedir anistia aos envolvidos nos ataques extremistas.

No mês passado, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar réus Bolsonaro e mais sete aliados por tentativa de golpe após as eleições de 2022. Os cinco ministros do colegiado votaram para aceitar a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Agora, os acusados passaram a responder a um processo que pode levar a condenações com penas de prisão. Esses oito nomes compõem o chamado “núcleo crucial” da tentativa de ruptura democrática, segundo a PGR.

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