Segunda-feira, 08 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de setembro de 2025
Problemas afetam pessoas de todas as idades e níveis de renda e representam a segunda maior causa de incapacidade no longo prazo
Foto: ReproduçãoMais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais de acordo com os relatórios World Mental Health Today e Mental Health Atlas 2024, divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na última semana. A entidade alerta que a situação traz sérios impactos humanos e econômicos e defende a expansão, em nível global, de serviços voltados à proteção e à promoção da saúde mental.
Segundo os levantamentos, as mulheres são desproporcionalmente mais afetadas, e condições como ansiedade e depressão, que são os transtornos mais comuns, são prevalentes em todos os países e comunidades. Elas afetam pessoas de todas as idades e níveis de renda e representam a segunda maior causa de incapacidade no longo prazo. Elas também aumentam os custos de saúde e causam perdas econômicas substanciais em escala global.
“Transformar os serviços de saúde mental é um dos maiores desafios da saúde pública”, destaca Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado à imprensa.
“Investir em saúde mental significa investir em pessoas, comunidades e economias, um investimento que nenhum País pode se dar ao luxo de negligenciar. Cada governo e cada líder têm a responsabilidade de agir com urgência e garantir que o cuidado em saúde mental seja tratado não como privilégio, mas como um direito básico de todos”, adiciona.
Suicídio
Segundo a OMS, o suicídio causou cerca de 727 mil mortes apenas em 2021, sendo uma das principais causas de morte entre jovens em todos os países e contextos socioeconômicos.
A meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas) é reduzir em um terço as taxas de suicídio até 2030. No entanto, o progresso ainda é insuficiente e, mantido o ritmo atual, a redução deve chegar a apenas 12% no período. (Com informações de O Estado de S.Paulo)