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Mundo Os 12 adolescentes e o treinador de futebol que ficaram presos em uma caverna na Tailândia visitaram um templo religioso para agradecer o salvamento e a recuperação do grupo

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Grupo homenageou o mergulhador que morreu durante as operações de resgate. (Foto: Reprodução)

Os 12 adolescentes e o treinador do time de futebol Javalis Selvagens, que ficaram mais de duas semanas presos em uma caverna no Norte da Tailândia, participaram nesta quinta-feira (19) de uma cerimônia para agradecer o resgate e a recuperação do grupo. Na véspera, eles deixarem o hospital em que estavam internados.

Os meninos estiveram no início da manhã (horário local) no templo Wat Pha That Doi Wao, em Mae Sai, na província de Chiang Rai, onde vive a maioria deles, acompanhados de familiares. Todos realizaram um ritual destinado para garantir uma vida longa e próspera e, de acordo com a tradição budista, homenagear o mergulhador tailandês Saman Kunan, que morreu durante as operações de resgate.

Dias na caverna

Na quarta-feira (18), os meninos, que têm entre 11 e 16 anos, e o técnico, de 25, tiveram alta e, logo em seguida, participaram de uma entrevista coletiva em que relataram o medo e fome que passaram durante o período em que ficaram na caverna Tham Luang. Eles disseram que chegaram a cavar “três ou quatro metros” em busca de uma saída e sobreviveram bebendo a água que escorria pelas paredes da caverna.

O mais novo do grupo contou que não tinha força física e que tentava não pensar em comida para não sentir mais fome do que já sentia. Segundo os médicos, os garotos perderam, em média, dois quilos no período em que ficaram presos e recuperaram no hospital uma média de três quilos cada um.

Os garotos também descreveram como “milagroso” o momento em que foram encontrados pelos mergulhadores britânicos após nove dias de isolamento. A operação de resgate, que envolveu mais de 1 mil pessoas, durou três dias. Os meninos disseram que perderam a noção do tempo dentro da caverna e que, por isso, perguntaram aos mergulhadores há quanto tempo estavam lá.

Entenda o caso

No dia 23 de junho, 12 meninos de um time de futebol e o técnico faziam um passeio e entraram na caverna. A chuva ficou intensa, e a água subiu muito rápido, deixando o grupo preso. Eles ficaram isolados e sem comida por nove dias. Em 2 de julho, mergulhadores ingleses encontraram o grupo, debilitado e com muita fome, a 4 quilômetros da entrada da caverna.

O resgate durou três dias. Nos dias 8 e 9, foram retirados quatro garotos por dia. No dia 10, foram resgatados mais quatro meninos e o técnico. Cada garoto foi conduzido por pelo menos dois mergulhadores e usou máscara facial de oxigênio durante o percurso até a entrada da caverna, que durava seis horas. Vários trechos eram muito estreitos, com água turva e baixa visibilidade. Os resgatados foram levados de helicóptero para o hospital, onde ficaram em quarentena e observação.

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