Quarta-feira, 11 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 9 de fevereiro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Desde ontem circula nas redes sociais, um banner contendo as fotos dos 30 deputados estaduais que votaram favoravelmente ao projeto de lei que autoriza a adesão do Rio Grande do Sul ao RRF Regime de Recuperação Fiscal), primeiro passo para adesão ao acordo de renegociação da dívida com a União. Ao contrário do que se esperava, a maioria das manifestações tem sido de apoio à posição destes deputados.
Minha opinião
A opinião deste colunista, respeitando entendimento em contrário: merecem aplausos os 30 deputados que votaram favoravelmente à proposta. Uma leitura desapaixonada dos termos iniciais da proposta, que agora será formatada com a área técnica da Secretaria do Tesouro Nacional, indica um acordo extremamente vantajoso para o Estado, comparativamente aos termos do atual acordo vigente.
Não houve outro acordo
O colunista trabalha com os fatos: desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, passando pelos governos de Lula e Dilma, nenhuma proposta concreta de acordo para renegociar a dívida dos Estados, foi apresentada. E, as tentativas de fazê-lo judicialmente esbarraram na visão de “governabilidade” que muitas vezes acomete os ministros do Supremo Tribunal Federal.
A opinião do governador José Ivo Sartori
O governador José Ivo Sartori manifestou-se ontem dizendo que “ a mudança venceu. A responsabilidade superou todas as protelações e obstáculos. Digo mais: a proteção aos menos favorecidos venceu a defesa dos privilégios. Por que digo isso? Porque não foi apenas um projeto que passou, mas a vontade popular de construir um novo Rio Grande.”
“Aprovação é um grande passo”
O governador comenta: “a autorização para o Regime de Recuperação Fiscal não é a solução de todos os nossos problemas, mas é um grande passo. Há ainda um longo caminho pela frente para encontrarmos o equilíbrio das finanças. Jamais vendi ilusão. Precisamos continuar fazendo o dever de casa. Vou continuar fazendo o que precisa ser feito. Agradeço aos deputados que permitiram esse avanço e aos muitos setores sociais que também apoiaram. Continuemos unidos. O Rio Grande do Sul está acima das nossas diferenças”.
Ministro Fux quer fechar brecha a ficha suja
Para desespero de políticos condenados em segunda instância, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral , ministro Luiz Fux, reiterou ontem que pretende discutir com os colegas da Corte Eleitoral o veto automático a registro de candidatura de candidatos que se enquadrem na Lei da Ficha Limpa.
Marco Aurélio vai manter prisão para condenados
Outro ministro, Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou ontem, que vai negar pedido para proibir provisoriamente a prisão após condenação em segunda instância até que o plenário da Corte tome uma decisão final sobre o tema.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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