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Economia Os brasileiros voltaram a viajar mais para fora e incentivaram as companhias aéreas internacionais a aumentar as rotas e os números de assentos para destinos no exterior

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A a marroquina RAM (Royal Air Maroc) é uma das empresas que está investindo no Brasil. (Foto: Reprodução)

Os brasileiros voltaram a viajar mais para fora e incentivaram as companhias áreas internacionais a aumentar as rotas e os números de assentos para destinos no exterior. Segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo, Iata, as empresas latino-americanas do setor tiveram aumento de tráfego de 9,3% em 2017, a maior taxa desde 2011. A alta da procura é atribuída à melhora da economia dos países e ao alto custo das viagens domésticas na América Latina.

Entre as companhias internacionais que anunciam investimentos, a Air France KLM, empresa resultante da fusão das companhias aéreas francesa e holandesa, planeja ter o maior número de rotas já operadas em sua história no mercado brasileiro.

O grupo, que reduziu as frequências de voos nos últimos dois anos, prevê 44 viagens semanais para 2018, um aumento de 26% em relação ao que oferta hoje (35).

Em novembro, a empresa havia anunciado voos de Fortaleza para Paris e Amsterdã, a partir de uma parceria com a Gol. Além de aumentar a frequência dessas rotas para cinco por semana, as opções serão ampliadas também para viagens nas capitais do Rio de Janeiro e São Paulo.

Novos aviões 

A frequência da rota Amsterdã-Rio de Janeiro passou a ser diária também em novembro. Para aumentar a capacidade de passageiros nos voos entre as rotas Amsterdã-São Paulo, a companhia trocou as aeronaves Boeing 777-200 pelo Boeing 777-300.

Isso ajudou a empresa a ampliar de quatro para cinco os voos semanais com cabine de primeira classe. A classe Business também teve aumento de 15% de capacidade de passageiros.

“Notamos desde o início de 2017 o crescimento contínuo da demanda por viagens internacionais. Hoje vemos que as expectativas são otimistas também para os próximos anos”, afirma Jean-Marc Pouchol, diretor-geral Air France KLM para a América do Sul.

Antes de começar a operar o hub em Fortaleza com a Gol, a empresa havia apostado sozinha em um centro de conexões em Brasília, que não deu certo, em meio à crise. “Além da proximidade maior com a Europa e a demanda crescente por viagens a partir do Nordeste, estamos operando em Fortaleza com um parceiro de anos”, diz Pouchol, em relação à companhia brasileira.

Novas rotas

Outra empresa aérea que está investindo em voos a partir da capital cearense é a marroquina RAM (Royal Air Maroc). Em março, anunciou que pretende operar uma rota direta entre Casablanca, no Marrocos, e Fortaleza. O voo ainda precisa de aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Hoje, a RAM opera voos saindo de São Paulo e Rio de Janeiro.

Também em março, satisfeita com a demanda por suas viagens entre Dubai e a América do Sul, a companhia Emirates anunciou um novo voo entre os Emirados Árabes e Santiago do Chile, com uma parada no aeroporto internacional de Guarulhos.  A rota começa a operar em 5 de julho e será feita por um Boeing 777-200LR, com capacidade para 302 passageiros.

Voos da companhia no Brasil, incluindo uma rota entre Dubai e Buenos Aires com escala no Rio de Janeiro, têm uma taxa de ocupação superior a 80%, maior do que a média dos destinos operados pela empresa na região.

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