Sábado, 20 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Os Estados Unidos adotarão linha dura na diplomacia da América Latina

Compartilhe esta notícia:

Regime descarta quarentena, estimula aglomeração e é acusado de mentir sobre número de casos. (Foto: Reprodução)

O Senado americano aprovou na sexta-feira o nome de Kimberly Breier como nova secretária-adjunta de Estado para a América Latina. O cargo estava vago desde que o presidente Donald Trump chegou à Casa Branca, o que motivou a progressista Mari Carmen Aponte a se desligar da diplomacia americana.

Breier já atuou como diretora da Iniciativas Futuras EUA-México e foi diretora adjunta do Programa das Américas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS). Bacharel em Espanhol e mestre em Estudos Latino-americanos pela Universidade de Georgetown, na capital americana, ela já havia atuado em temas do Hemisfério Ocidental dentro do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Há dois anos o cargo estava ocupado interinamente por Francisco Palmieri. Analistas acreditam que Breier deverá reforçar o tom duro da política externa americana, que se intensificou com a chegada de Mike Pompeo como chanceler. Ela sempre defendeu uma política mais firme contra Cuba e a Venezuela, utilizando as questões de direitos humanos como motivo para combater as ditaduras da região.

“Esta é uma crise provocada por um pequeno grupo de pessoas que tomou uma nação outrora próspera e a destruiu”, disse ela em sua sabatina do Senado.  “Nossa ajuda para as nações vizinhas e instituições está agora perto de US$ 40 milhões. Nós certamente precisamos continuar pedindo ao governo da Venezuela que aceite ajuda humanitária, o que eles não conseguiram fazer até agora. Se continuarem a recusar, há muito o que podemos fazer para ajudar os venezuelanos, como ajudar os vizinhos regionais, Colômbia, Guiana, Brasil e todo o Caribe, que estão absorvendo o impacto da migração em massa da Venezuela.”

Ela também tende a endurecer as relações diplomáticas com o governo da Nicarágua, que vive uma forte crise humanitária devido à repressão a opositores do presidente Daniel Ortega.

Por outro lado, o governo americano, sob Trump, está reduzindo os vistos por razão humanitária a muitos centro-americanos, o que pode prejudicar a ajuda às vítimas de crises na região, segundo especialistas.

A aprovação de seu nome também mostra que a nova iniciativa de Pompeo de destravar nomeações começa a fazer efeito. O nome de Breier havia sido indicado em março. Há atualmente 49 candidatos a embaixadores que aguardam a confirmação dos senadores.

No total, dos 188 postos de embaixadores americanos espalhados pelo mundo, 104 foram preenchidos, mas, além da espera do aval do Senado, o governo de Donald Trump ainda não indicou postulantes para 35 representações.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Bolsonaro prometeu que, se for eleito e o Congresso aprovar, não haverá mais a progressão de pena e nem saídas temporárias de presos
O Brasil está entre os dez países com maior número de milionários que passaram a viver no Exterior
https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-adotarao-linha-dura-na-diplomacia-da-america-latina/ Os Estados Unidos adotarão linha dura na diplomacia da América Latina 2018-10-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar