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Mundo Os Estados Unidos advertem aviões de passageiros de perigo no Golfo Pérsico

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O presidente dos EUA, Donald Trump, tem fortalecido sanções econômicas e aumentado a presença militar do país na região. (Foto: Reprodução)

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos advertiu neste sábado (18) as companhias aéreas nacionais que sobrevoam o Golfo Pérsico e o Golfo de Oman para que procedam com cautela, devido ao perigo de “erros de identificação”. O aviso, em meio à crise entre Washington e Teerã, possivelmente afetará as viagens para e em torno da região. As informações são da emissora internacional de notícias da Alemanha Deutsche Welle e da agência de notícias Reuters.

A FAA alertou todos os aviões comerciais sobrevoando o Golfo quanto a “atividades militares intensificadas e tensões políticas crescentes”. Tais atividades “representam um aumento do risco para as operações da aviação civil dos EUA, devido ao potencial para erros de cálculo ou de identificação”. Assim, as aeronaves poderão encontrar “interferência não intencional no GPS e congestionamento de comunicações”, ocorrendo “com pouco ou nenhum aviso”.

A medida é um novo capítulo na guerra de nervos travada nas últimas semanas pelos EUA contra o Irã. Na quinta-feira, o Departamento de Estado em Washington ordenou a retirada de Bagdá de todo o seu pessoal diplomático não essencial, evocando supostas ameaças de milícias antiamericanas apoiadas por Teerã.

No início de maio, os EUA haviam enviado à região um porta-aviões e um esquadrão de bombardeiros B-52, seguidos por mais um navio de guerra e um sistema antimísseis, igualmente citando ameaças por grupos iraquianos armados sob apoio iraniano.

Negando quaisquer ações hostis, os iranianos acusam os americanos de “guerra psicológica”. Ambos os lados asseguram não desejar um conflito armado, porém – após os incidentes de sabotagem na região, ataques com drones a um oleoduto saudita e as ameaças dos EUA – crescem os temores de que, em meio à tensão reinante, um incidente desencadeie uma escalada descontrolada.

Ilusão de poder

O chanceler iraniano descartou neste sábado a possibilidade de que surja uma nova guerra na região, afirmando que o Irã não quer um conflito e que nenhum país tem “a ilusão de poder enfrentar o Irã”, noticiou a agência de notícias estatal Irna.

As tensões entre Washington e Teerã se agravaram nos últimos dias, levando ao temor de um potencial conflito entre o Irã e os Estados Unidos. “Não haverá guerra porque nenhum de nós quer uma guerra, nem ninguém tem a ideia ou a ilusão de que pode afrontar o Irã na região”, disse o chanceler Mohammad Javad Zarif à Irna ao final de uma viagem a Pequim.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tem fortalecido sanções econômicas e aumentado a presença militar do país na região, acusando o Irã de ameaçar as tropas os interesses norte-americanos. Teerã tem descrito tais passos como “guerra psicológica” e “jogo político”.

“O fato é que Trump disse oficialmente e reiterou de novo que ele não quer uma guerra, mas as pessoas ao redor dele pressionam pela guerra com o pretexto de que querem uma América forte contra o Irã”, disse Zarif.

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