Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Os Estados Unidos criaram 224 mil empregos em junho

Compartilhe esta notícia:

Fatia da população dos EUA que participa da força de trabalho subiu de 62,8% em maio para 62,9% em junho. (Foto: Reprodução de internet)

Os Estados Unidos criaram 224 mil empregos em junho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta sexta-feira (05), pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio bem acima da mediana da previsão de analistas consultados, de geração de 160 mil vagas. Já a taxa de desemprego aumentou de 3,6% em maio para 3,7% em junho, contrariando previsão de manutenção da taxa.

Os números de criação de postos de trabalho dos dois meses anteriores foram revisados para baixo: em maio, de 75 mil para 72 mil e, em abril, de 224 mil para 216 mil. O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,22% em junho ante maio, ou US$ 0,06, para US$ 27,90 por hora.

Na comparação anual, o aumento foi de 3,1%. As projeções eram de ganhos maiores, de 0,30% na comparação mensal e de 3,2% no confronto anual. A fatia da população dos EUA que participa da força de trabalho subiu de 62,8% em maio para 62,9% em junho.

Repercussão 

De acordo com o economista-chefe internacional James Knightley, o payroll, como é chamado o relatório de empregos divulgado, foi “encorajador” e sugere que a economia, em geral, está minimizando a incerteza das relações comerciais sino-americanas. Ele ressalta que mesmo o aumento da taxa de desemprego pode ser visto como um fator “encorajador” já que a participação da força de trabalho também aumentou.

Mais à frente, Knightley espera que o crescimento do emprego perca fôlego nos EUA “devido à falta de trabalhadores com as habilidades certas para preencher vagas, em vez de qualquer queda significativa na demanda”. De acordo com o economista, é preciso lembrar que os EUA estão no período mais longo de expansão desde 1854´, com o desemprego próximo dos menores níveis em 50 anos. “No entanto, deve haver implicações de alta para os salários, uma vez que as empresas procuram recrutar e reter o pessoal especializado”.

Ao apontar esses fatores, o banco holandês espera que a resiliência do mercado de trabalho americano seja uma das razões para fazer com que o Fed (Federal Reserve) promova um afrouxamento mais modesto da política monetária do que o mercado tem esperado. Knightley, contudo, disse acreditar que o presidente do Fed, Jerome Powell, valide, já na próxima semana, as expectativas dos mercados de reduções nas taxas de juros durante audiência no Congresso. “Ele pode repetir, mais uma vez, sua opinião de que ‘um grama de prevenção vale mais do que um quilo de cura'”, apontou o economista.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

O governo federal busca parceiros privados para retomar a mineração de urânio
Calmaria não chega, e brasileiros à deriva dentro de um veleiro na Polinésia Francesa tentam um plano B
https://www.osul.com.br/os-estados-unidos-criaram-224-mil-empregos-em-junho/ Os Estados Unidos criaram 224 mil empregos em junho 2019-07-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar