Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2017
Os Estados Unidos “estão avaliando” o possível fechamento de sua embaixada em Cuba, depois dos misteriosos ataques acústicos que têm afetado ao menos 21 de seus funcionários, anunciou nesse domingo o secretário de Estado, Rex Tillerson.
A possibilidade “está sendo avaliada. É um assunto muito sério pelo dano que indivíduos sofreram. Alguns deles foram repatriados”, declarou o chefe da diplomacia americana em uma entrevista na rede de TV “CBS” pela manhã.
Com o aumento do número de vítimas, ao menos 21 atualmente, e sem explicações sobre a origem dos ataques, alguns legisladores americanos seguem pedindo o fechamento da sede diplomática, assunto tratado na entrevista de Tillerson no programa “Face the Nation”.
A embaixada dos Estados Unidos em Havana reabriu suas portas em 2015, sob a administração do presidente democrata Barack Obama, após meio século de ruptura nas relações diplomáticas entre os países.
Desde finais de 2016, 21 funcionários americanos da embaixada e alguns diplomatas canadenses manifestaram sintomas físicos, sobretudo de perda de audição, enxaquecas e náuseas e têm recebido assistência médica, alguns deles nos Estados Unidos, de acordo com o Departamento de Estado. (Folha de S. Paulo)