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Brasil Os fabricantes que vão à maior feira de eletrônicos do mundo, nos Estados Unidos, terão de lidar com a revelação de que praticamente todos os seus produtos têm falhas de segurança em seus chips

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Dirigentes e executivos vão para os Estados Unidos em comitiva liderada pela FecoAgro/RS conhecer tendências tecnológicas e em inovação. (Foto: Pixabay)

Os fabricantes que vão à maior feira de eletrônicos do mundo, a CES, terão de lidar com a revelação de que praticamente todos os seus produtos vendidos até hoje têm falhas de segurança em seus chips, problema divulgado por pesquisadores.

São duas vulnerabilidades, Spectre (que afeta chips da Intel, AMD e ARM) e Meltdown (Intel), que possibilitam que um hacker colete dados, como senhas e arquivos privados, se conseguir instalar um software em uma máquina vulnerável. Nenhuma invasão do tipo foi diagnosticada até agora, no entanto.

Todos os chips da Intel, que controla o mercado de microprocessadores em computadores pessoais, podem ser afetados. A companhia é uma das seis fabricantes com apresentações de destaque (“keynotes”) na CES, feira que será aberta para o público nesta segunda-feira, em Las Vegas,nos EUA.

Outra presente no evento é a Nvidia, de placas gráficas, cujas ações se valorizaram em 90% em 2017 devido ao uso de seus produtos em carros autônomos e na inteligência artificial. A companhia disse que suas placas de vídeo também são “potencialmente afetadas” pelas falhas, já que usam chips da ARM, e que irá divulgar em breve uma atualização de software.

Já sua rival nas placas gráficas, a AMD, que também participa da CES, diz que a solução que encontrou para prevenir o Spectre afeta o desempenho dos microprocessadores de forma “negligenciável” e que, com isso, o risco de seus chips serem afetados é “quase zero”.

A revelação das falhas nos chips fez com que as ações da AMD subissem 12,7% desde o início do ano e as da Intel caíssem 5,5% na Bolsa Nasdaq, embora a primeira também seja parcialmente afetada pelo problema. A perspectiva dos investidores é que, com a revelação da falha, a AMD ganhe espaço no setor de data centers, em que a Intel detém 99% do mercado, de acordo com o banco de investimentos Mizuho Americas.

Apple, Google e Amazon negaram, nos últimos dias, que os métodos testados para corrigir as falhas tenham diminuído a velocidade das máquinas.

Pesquisadores apontaram inicialmente que haveria queda de até 30% no desempenho após as correções, o que faria com que bilhões de máquinas fossem potencialmente obsoletas.

As empresas de tecnologia estão cientes do problema nos chips desde junho, e a Apple e a Microsoft já liberaram atualizações de software para prevenir que as falhas sejam exploradas.

A Spectre, porém, não é completamente corrigível e deve afetar os chips existentes até que novos modelos de fabricação sejam criados. “O primeiro passo para diminuir os riscos está relacionado à atenção do usuário ao acessar conteúdos que podem trazer riscos, como falsas promoções”, afirma Nelson Barbosa, engenheiro da empresa de segurança Symantec.

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