Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o secretário de Previdência, Rogério Marinho, assumem, na prática, a tarefa da articulação política de Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

Na prática, Rogério Marinho e Tarcísio Freitas (E, ao lado de Bolsonaro) tocam a tarefa do ministro da Secretaria de Governo, general Ramos. (Foto: Rafael Carvalho/PR)

Quase três meses depois de o general Luiz Eduardo Ramos ter assumido o cargo de articulador político do governo Jair Bolsonaro, o Congresso ainda não enxerga no ministro da Secretaria de Governo o papel de intermediário entre as demandas dos parlamentares e o Planalto.

Embora deputados e senadores elogiem a disposição de Ramos para o diálogo e sua habilidade no trato com o Legislativo, a avaliação na Câmara e no Senado é a de que Bolsonaro ainda não deu ao auxiliar a força que ele precisa para avançar nas negociações. Líderes partidários dizem, em resumo, que a caneta de Ramos não tem tinta suficiente para o tamanho do cargo que ocupa.

Como ele ainda não demonstrou capacidade de dar respostas mais efetivas a pleitos de deputados e senadores, outros personagens do governo acabaram assumindo o papel, como o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. O próprio Ramos tem falado de sua condição em audiências com os congressistas.

Em um almoço com a bancada do Republicanos, o antigo PRB, na última quarta-feira (18), Ramos falou que, desde que chegou, não conseguiu concretizar nenhuma nomeação das indicações políticas para cargos do governo nos Estados.

De acordo com ele, ao dar autonomia aos ministros para montarem suas equipes, Bolsonaro acabou criando uma barreira àqueles que não dialoguem diretamente com os chefes da Esplanada – seja pela ausência de currículo à altura do posto ou simplesmente porque o comandante da pasta rejeita a indicação.

O impasse, segundo a análise de líderes do Congresso, só pode ser resolvido se o presidente baixar uma nova ordem, obrigando os auxiliares a acatarem todos os pedidos que chegarem via Ramos. Como Bolsonaro não dá sinais de que fará qualquer movimento nesse sentido, a tendência é tudo continuar como está, avaliam congressistas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O general Augusto Heleno se tornou uma das principais vozes do Palácio do Planalto, diferenciando-se de seus antecessores
A Nasa planeja enviar uma espaçonave para se chocar contra um asteroide
https://www.osul.com.br/os-ministros-rogerio-marinho-e-tarcisio-freitas-assumem-na-pratica-a-tarefa-da-articulacao-politica-de-bolsonaro/ O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o secretário de Previdência, Rogério Marinho, assumem, na prática, a tarefa da articulação política de Bolsonaro 2019-09-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar