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Armando Burd Os motores pararam

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Foram 163 dias de agonia durante os quais o governo Dilma não conseguiu reagir em meio a chantagem, propinas, corrupção e pedaladas. A 2 de dezembro do ano passado, Eduardo Cunha apertou o botão vermelho, disparando contra o Palácio do Planalto, ao aceitar o pedido de impeachment. Era a resposta do presidente da Câmara dos Deputados à recusa do PT em apoiá-lo na Comissão de Ética.

AVALANCHE

Na sequência, sob alegação de vendeta de Cunha, o governo abriu batalha no Supremo Tribunal Federal que foi mal sucedida. Com a volta à órbita da Câmara dos Deputados, fracassou a tentativa dos partidos aliados em obter 171 votos favoráveis à obstrução do processo de impeachment. Como pano de fundo, a inconformidade da maioria com o agravamento da crise econômica. A queda do Produto Interno Bruto, o aumento do desemprego e o fantasma da inflação serviram como ingredientes para isolar a presidente Dilma.

PALAVREADO EM EXCESSO

Não sobrou nada: depois de tantos discursos, ontem e na madrugada de hoje, todos os problemas pareciam estar resolvidos. Não só do País, mas os mundiais e, talvez, da galáxia.

Boa parte da população gostaria que a insistência na tribuna, as palavras escolhidas, as frases elaboradas e a oratória estivessem a serviço das reformas aguardadas há tantos anos.

ATRAÇÃO DOS HOLOFOTES

A maioria dos senadores é desconhecida fora dos seus estados. Quando veem os microfones e as câmeras com transmissão para o País, não perdem a chance.

Os discursos, porém, viraram samba de duas notas só: a dos governistas e a dos oposicionistas. Se falasse um representante de cada lado, não perderíamos muita coisa.

PONDO NA BALANÇA

Este mês, o Senado comemora 190 anos. De sua tribuna, em 1914, Rui Barbosa pronunciou discursos memoráveis. Em um deles, afirmou: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.

O que diria hoje?

VIRADA

A 12 de maio de 2006, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, definiu o PMDB como aliado ideal para estabelecer com o PT a coalizão de centro-esquerda que garantiria a reeleição do presidente Lula e a conquista da solidez na estrutura política do país.

Passados 10 anos, o amor vira ódio.

RISCO DE DIMINUIÇÃO

Dois deputados estaduais do PSDB concorrerão a prefeituras: Jorge Pozzobom em Santa Maria e Zilá Breitenbach em Três Passos. Na hipótese de se elegerem e de que Lucas Redecker permaneça na Secretaria de Minas e Energia, as vagas serão preenchidas por Sanchotene Felice, da Rede Sustentabilidade, e Daniel Guerra, do PRB. Os dois suplentes deixaram o PSDB.

RÁPIDAS

* Imprevisível é o que o presidente da Câmara, Waldir Maranhão, ainda pretende e poderá fazer.

* Dia 1 da retomada do caminho do equilíbrio político-institucional e do desenvolvimento socioeconômico.

* As janelas do Ministério das Relações Exteriores serão abertas para que o ar remova o mofo do preconceito e do atraso.

* Itens do Manual do Candidato Iniciante: 1) quem demora nunca alcança; 2) se um eleitor diz que acredita até um certo ponto, pode ser o de interrogação.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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