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Mundo Os ônibus estão mais vazios em Nova York, Londres e Los Angeles

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Passageiros no metrô em Nova York, nos EUA. (Foto: Reprodução)

O estudo apontou ainda que a chegada de um serviço de empréstimo de bicicletas a uma cidade é capaz de aumentar o uso de transportes sobre trilhos, mas levar a uma queda de 1,8% nas viagens de ônibus.

A falta de usuários coloca as empresas de transporte em uma espiral de queda. Com menos usuários, há menos dinheiro em caixa. Para cortar gastos, a saída costuma ser eliminar linhas, diminuir a frequência dos coletivos e investir menos em renovação da frota. Isso torna o serviço ruim e afasta ainda mais passageiros, realimentando o problema.

Para quebrar o ciclo, governos e empresas buscam novas formas de obter dinheiro, principalmente a partir de novas taxas aos usuários de carro. Nova York aprovou um pedágio urbano em abril cuja arrecadação será direcionada a melhorar o transporte público.

Outra frente, com avanços ainda tímidos, é oferecer viagens apenas sob demanda. Neste modelo, o usuário avisa por um aplicativo para onde deseja ir, antes de se dirigir ao ponto, onde passará uma van ou um ônibus que leva apenas passageiros que reservaram a viagem antes.

O veículo faz uma rota maleável, para se adaptar à demanda: se não houver gente, não é preciso cumprir o itinerário todo, por exemplo. Isso reduz custos e evita rodar com lugares vazios.

Testes com essa tecnologia estão sendo feitos em Londres, Goiânia e São Bernardo do Campo, ainda em pequena escala. No futuro, essas vans poderão ser guiadas por computador, sem motorista, o que gerará mais economia.

“No futuro, a receita desse serviço poderá ajudar a custear o sistema”, diz Edmundo Pinheiro, presidente da HP, empresa de ônibus que testa as vans sob demanda em Goiânia.

“De modo geral, as viagens curtas e médias ajudam a equilibrar o custo das viagens longas. A perda dessas viagens menores, que estão indo para aplicativos e bicicletas, gera ainda mais desequilíbrio.”
Enquanto esses novos modelos não chegam, o transporte público poderia investir em maior integração entre os serviços. No Brasil, é comum que serviços intermunicipais e locais operem de forma isolada, embora circulem nas mesmas vias.

“Na Alemanha, o governo federal passou a só liberar investimentos para as cidades se os projetos forem integrados”, diz Cristina Albuquerque, gerente de mobilidade urbana do instituto de pesquisas WRI.

Outra sugestão dela é melhorar a comunicação. “O transporte público pode oferecer rapidez e pontualidade, mas não terá o mesmo conforto de um carro. É preciso deixar claro o que as pessoas podem esperar dele e ser capaz de cumprir.”

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