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Brasil Os primeiros indicadores da indústria, do varejo e dos serviços no ano decepcionam, e economistas revisam estimativas

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Clientes contarão com taxa exclusiva para crédito parcelado. (Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas)

O que era o piso das projeções para o crescimento econômico de 2019 parece ter se tornado o teto. Conhecidos os indicadores do primeiro mês do governo de Jair Bolsonaro, o temor de especialistas é que a alta esperada de 2% para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano volte a decepcionar.

Na última sexta-feira (15), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que os serviços, setor de maior peso na economia, voltaram a cair em janeiro. Após três meses no azul, a queda foi de 0,3%.

Na variação em 12 meses, o setor até surpreendeu positivamente, com avanço de 0,3% — o primeiro desde 2015.

 A percepção é que um desempenho mais robusto vai depender de uma retomada expressiva da indústria e dos serviços demandados por empresas, o que não ocorreu.

Outros dois indicadores relevantes para entender para onde vai a economia também não foram muito bem.

A produção industrial caiu 0,8% em janeiro. Na variação em 12 meses, houve clara desaceleração: a alta que até julho do ano passado era de 3,4% perdeu força continuamente e chegou aos 12 meses até janeiro em alta de apenas 0,5%.

Na sequência, soube-se que o varejo subiu 0,4% em janeiro, avanço pouco expressivo para um setor com peso também grande na economia.

No geral, os indicadores seguem em marcha lenta influenciados por um quadro que combina mais de 12 milhões de desempregados, queda de 15% nas concessões de crédito em janeiro e novos recuos em indicadores de confiança.

Marcelo Gazzano, economista da AC Pastore, diz que o próximo relatório da consultoria voltará a bater na tecla de que é real o risco de o crescimento econômico voltar a decepcionar.

“Parece-me que um crescimento de 2%, nossa projeção atual, é o teto. Minha sensação é que terminaremos o ano com crescimento entre 1,5% e 2%.”

Juan Jensen, economista-chefe da 4E consultoria, diz que a economia patina e as revisões devem continuar.

O Bradesco tem viés de baixa para a previsão de alta de 0,3% do PIB do primeiro trimestre. O Itaú mantém a projeção de alta de 2% para o PIB de 2019, mas diz que que os dados fracos do primeiro trimestre abrem espaço para novas revisões.

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