Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2016
Quase dois anos e meio após o início da Operação Lava-Jato, o governo federal ainda não responsabilizou a maioria das empresas envolvidas em formação de cartel, pagamento de propinas e superfaturamento na Petrobras.
Dos 30 processos abertos para apurar a participação de fornecedoras da estatal no esquema, com vistas à aplicação de eventuais penalidades ou à assinatura de acordos de leniência, somente cinco chegaram ao fim até agora.
O Ministério da Transparência puniu apenas duas construtoras.
Continuidade
Enquanto não se chega a um desfecho, a maioria das empresas implicadas continua autorizada a firmar contratos e a receber recursos federais. No período de investigação, elas já obtiveram 2,3 bilhões de reais de órgãos da administração direta, com a exceção de estatais.
A Petrobras suspendeu provisoriamente a assinatura de novos contratos, mas segue pagando por serviços já pactuados e em execução. (AE)