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Colunistas Os três pilares da comunicação coerente

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A coerência garante que a mensagem esteja em sintonia com a essência da marca ou pessoa

Foto: Divulgação
A coerência garante que a mensagem esteja em sintonia com a essência da marca ou pessoa. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Vivemos em uma era digital de demandas incessantes. Seja para manter o silêncio ou soltar o verbo, o público espera que suas marcas e personalidades favoritas se posicionem, principalmente nas redes sociais, para garantir que seu apoio esteja alinhado a uma mensagem que considerem digna de amor e lealdade.

Quando o assunto é delicado, o impulso de falar imediatamente pode ser forte. Mas há algo que precisamos lembrar antes de fazer um pronunciamento: a ausência também é presença. No silêncio, temos espaço para refletir e medir nossas palavras a fim de torná-las humanas, e não forçadas. Enquanto muitas figuras públicas escolhem se manifestar sob pressão, é essencial fazer uma pausa nesse intervalo e considerar três pilares: contexto, coerência e contribuição. O contexto ajuda a compreender o momento e o sentimento coletivo.

É quando refletimos sobre a narrativa, mais do que apenas reagir à urgência de fazer parte dela. Pense no contexto como seu primeiro rascunho — imperfeito, cru e necessário.

A coerência garante que a mensagem esteja em sintonia com a essência da marca ou pessoa. É o tempo dedicado a revisitar o caos para organizá-lo em uma narrativa coesa.

Já a contribuição nos faz perguntar: o que essa mensagem acrescenta? Ela oferece valor prático ou emocional? Posicionar-se com empatia não significa adotar uma linguagem dramática ou buscar os holofotes. Significa reconhecer o problema, oferecer apoio sem autopromoção e, muitas vezes, ouvir mais do que dizer.

Há momentos em que o silêncio, seguido de uma ação concreta, comunica mais do que qualquer texto. As pessoas se conectam até mesmo com o sumiço virtual se a declaração que vier depois for autêntica e guiada por um propósito real.

O desafio está em alinhar timing e intenção sem banalizar questões sérias ou se aproveitar do sofrimento alheio. Profissionais da comunicação devem atuar como guardiões da sensibilidade, ajudando marcas e líderes a encontrarem formas de expressão que respeitem a complexidade de cada situação.

Em momentos de caos, o público não espera perfeição, busca por humanidade. E comunicar com responsabilidade é, sobretudo, um ato de compaixão.

* J.D. Netto, publicitário, especialista em branding e autor do livro “Você não é para todo mundo”

(Foto: Paulo Campos/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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