Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2022
O papa Francisco não comparecerá ao funeral da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster nesta segunda-feira (19), informou o Vaticano.
Conforme o porta-voz do pontífice, Matteo Bruni, “o secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, o religioso Paul Gallagher, representará o papa Francisco na segunda-feira no funeral de Sua Majestade a rainha Elizabeth II”.
Centenas de governantes e monarcas estrangeiros foram convidados para o funeral de Estado em Londres da rainha Elizabeth II, que será um dos maiores encontros diplomáticos em décadas. Devido à capacidade limitada da abadia, 2 mil pessoas, apenas chefes de Estado e um ou dois representantes por país foram convidados para o funeral.
A lista de convidados não foi divulgada, mas entre os que já são presença certa na cerimônia estão membros de famílias reais europeias, como o rei Felipe e a rainha Letizia, da Espanha, assim como suas contrapartes belgas, o rei e a rainha Phillipe e Mathilde. O rei Willem-Alexander, dos Países Baixos, e sua mulher, a rainha Maxima, também estarão na igreja nesta segunda.
As famílias reais da Noruega, Suécia, Dinamarca, e Mônaco também confirmaram presença. Membros da realeza de fora da Europa também deverão ir ao funeral: o governo japonês anunciou que o imperador Naruhito estará em Westminster.
O presidente Jair Bolsonaro também participará do funeral. Um porta-voz da embaixada saudita confirmou que o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, estaria a caminho de Londres neste fim de semana, gerando uma onda de protestos de ativistas de direitos humanos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua mulher, Jill, já chegaram a Londres para participar do funeral da rainha. Biden está entre as centenas de mandatários que assistirão aos serviços fúnebres.
Segundo a força policial de Londes, o evento contará com a maior operação de segurança já realizada.
Cortejo
Nesta segunda pela manhã, chefes de Estado e membros da realeza estrangeira se reunirão no hospital real Chelsea, lar para soldados aposentados no oeste de Londres. De lá, viajarão juntos para a Abadia de Westminster, em um meio de transporte que ainda não foi especificado pelo palácio.
Segundo a mídia britânica, o transporte coletivo incomodou muitos líderes internacionais, descontentes com os rumores de que alguns teriam tratamento privilegiado e poderiam viajar em seus próprios carros.