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Geral Para combater o avanço do coronavírus, a capital da Coreia do Sul vai “parar” às 21h e o governo pede “Natal online”

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A Coreia do Sul pretende vacinar nos próximos sete meses 70% de sua população. (Foto: Reprodução)

A capital da Coreia do Sul, Seul, anunciou nesta sexta-feira (4) restrições sem precedentes para conter o avanço da Covid-19, ordenando o fechamento da maioria dos estabelecimentos e lojas às 21h e reduzindo as operações de transporte público em 30% à noite, após os casos diários de coronavírus atingirem seu nível mais alto em nove meses.

Classificando o aumento de casos diários como “uma crise terrível”, as autoridades de saúde instaram os sul-coreanos a cancelar as festas de Natal e Ano Novo.

O primeiro-ministro Chung Sye-kyun disse que a situação é crítica e que o governo decidirá no domingo se vai aumentar as restrições para incluir o fechamento de bares de karaokê e a limitação de reuniões religiosas para apenas 20 pessoas. Apesar das restrições mais duras impostas há dez dias, o aumento de casos permaneceu “incontrolável”, disse ele em uma reunião do governo.

Além disso, funcionários do Ministério da Saúde pediram para que as celebrações de Natal sejam suspensas. “Por favor, façam celebrações online especialmente no Natal, em eventos religiosos e no Ano Novo se possível”, Yoon Tae-ho, funcionário do ministério.

Já o prefeito em exercício de Seul, Seo Jeong-hyup, informou que lojas, teatros, bibliotecas e estabelecimentos que não estavam sob as restrições estabelecidas anteriormente terão que fechar após as 21h, bem como todas as instalações administradas pela cidade, independentemente do horário. “Seul para às 21h a partir de amanhã”, disse Seo em uma entrevista coletiva.

A Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia do Sul reportou 629 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, a maior taxa de infecção diária no país desde o pico da primeira onda em fevereiro e início de março, com 600 infecções, 291 delas em Seul.

A Coreia do Sul já registrou até agora um total de 36.332 infecções e 536 mortes.

Fim de ano diferente

As preocupações não se limitam aos países asiáticos. No México, o presidente Andrés Manuel López Obrador pediu nesta sexta-feira aos cidadãos da capital que restringissem suas saídas às ruas durante os feriados de Natal e Ano Novo, em meio a um novo pico de casos de Covid-19. No entanto, esclareceu que se trata de “uma convocação respeitosa” e não de uma medida coercitiva. Ele descartou a imposição de um toque de recolher.

A Cidade do México acumula quase 220 mil contágios e cerca de 18 mil mortes. Em termos nacionais, o número salta para 1.144.643 infectados e 108.173 óbitos. Para enfrentar o aumento dos casos, foram anunciados mais 500 leitos hospitalares para a capital mexicana.

Já em Madri, o coronavírus deixará os espanhóis sem uma das imagens mais características da passagem de ano: a multidão reunida na Porta do Sol para comer uvas ao ritmo dos sinos do Ano Novo.

A Comunidade de Madri concordou em suspender qualquer ato para celebrar as festas do Ano Novo em praças, ou vias públicas, da região”, anunciou a Secretaria de Saúde do governo regional em um comunicado.

Transmitido ao vivo pela televisão pública TVE e por outros canais privados, esse evento é seguido por milhões de espectadores na Espanha e América Latina. As transmissões não serão afetadas, mas, a princípio, a praça estará vazia.

As autoridades de saúde na Espanha temem que as festas natalinas aumentem os contágios. A segunda onda da pandemia foi contida no país, graças a restrições como toque de recolher e fechamento de bares.

Na quarta-feira, o governo espanhol recomendou evitar o deslocamento entre regiões, salvo se for uma visita a familiares, e limitar as reuniões de Natal a dez pessoas. A região da Andaluzia, no entanto, foi mais rígida e anunciou nesta sexta que apenas parentes poderão participar das ceias de Natal e Ano Novo, não permitindo a participação de amigos.

A Espanha é um dos países europeus mais afetados pela pandemia, com 46 mil mortes e mais de 1,6 milhão de casos de contágio diagnosticados. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

 

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