Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2025
Ao obter sucesso em um campo emergente que a Apple abandonou, a Xiaomi parece recentemente encorajada a enfrentar a líder de smartphones dos EUA.
Foto: DivulgaçãoA Xiaomi lançará seu próximo smartphone topo de linha este mês e atualizará a marca para competir diretamente com a Apple por uma fatia do mercado de aparelhos premium. A empresa sediada em Pequim está antecipando o cronograma de lançamento habitual e pulando diretamente da geração Xiaomi 15 para a nova série 17, ao combinar a nomenclatura do iPhone da Apple com os novos modelos Xiaomi 17 Pro e 17 Pro Max.
O cofundador e CEO, Lei Jun, disse que a empresa quer ser comparada aos smartphones da Apple, há muito tempo considerados referência do segmento mais premium do mercado.
O iPhone 17 da Apple chega com as novas edições Pro trazendo um design renovado. A empresa sediada em Cupertino, na Califórnia, controla 62% das vendas no segmento premium — aparelhos com preço igual ou superior a US$ 600 — de acordo com dados da Counterpoint Research.
A Xiaomi detém apenas uma pequena fatia deste segmento globalmente, embora tenha aumentado as vendas em 55% no primeiro semestre deste ano e tenha uma chance maior de competir internamente na China, onde o iPhone Air da Apple tem sido adiado.
“Começamos nossa estratégia de ”premiumização” há cinco anos para aprender com nosso maior concorrente, comparando-nos com o iPhone”, disse o presidente da Xiaomi, Lu Weibing, em uma publicação no Weibo. “A Apple ainda é excelente. Mas estamos altamente confiantes de que podemos enfrentar o desafio com a mesma geração de produtos.”
O iPhone 17 parece ter tido um bom começo na China, de acordo com uma análise da Jefferies de pedidos antecipados. Os subsídios governamentais estão tornando a versão de entrada mais atrativa do que no ano passado e “a estratégia de preços da Apple indica sua forte determinação em defender a participação de mercado na China”, escreveram em uma nota analistas liderados por Edison Lee.
Há muito conhecida por sua proposta de boa relação custo-benefício, que abrange desde smartphones e laptops até eletrodomésticos e malas, a Xiaomi fez uma incursão ousada em veículos elétricos que começou a dar resultados no ano passado, quase triplicando suas ações negociadas em Hong Kong.
Ao obter sucesso em um campo emergente que a Apple abandonou, a Xiaomi parece recentemente encorajada a enfrentar a líder de smartphones dos EUA.
“Pular para a série 17 soa como se a Xiaomi estivesse confiante o suficiente para dizer que pode ser tão boa quanto a Apple, que ainda é muito respeitada na China”, disse o analista da IDC, Bryan Ma.
