Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de junho de 2016
A chegada de Pedro Parente à presidência da Petrobras gera uma expectativa nos agentes do mercado de que a venda de ativos da companhia seja acelerada. A lentidão no processo e aparente falta de organização e foco têm sido alvos de críticas no mercado.
A estatal já admite formalmente que negocia a Nova Transportadora do Sudeste, resultante da cisão da malha de gasodutos da TAG, com a canadense Brookfield em um negócio de 5,2 bilhões de dólares. A petroleira comunicou que iniciou o processo de venda da Liquigás, empresa que na avaliação do Bank of America Merrill Lynch vale entre 1,3 bilhão de reais e 1,7 bilhão de reais. A Liquigás é a segunda maior empresa do setor, com participação de aproximadamente 22% do mercado de gás liquefeito de petróleo. O analista Frank McGann destaca que apesar do tamanho do negócio, considerado pequeno, a venda é um passo para a Petrobras melhorar sua liquidez.
O especialista acredita que o grupo Ultrapar é um comprador potencial. O programa de venda de ativos da Petrobras é mantido sob sigilo e são poucas as informações oficiais sobre as negociações, que também envolvem a Transpetro e a BR Distribuidora, campos de petróleo em terra e offshore, termelétricas, terminais de regaseificação de GNL e plataformas antigas, entre outros negócios.