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Brasil Para o ministro da Fazenda, “não há evidência” de que a crise política afeta a economia brasileira

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Ministro falou sobre crise em lançamento de programa. (Foto: AG)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que a crise política não tem efeitos sobre a economia. Durante o lançamento do Plano Safra, ele disse que os números da economia mostram o contrário: o país voltou a crescer no início do ano e continuou com bons indicadores no segundo trimestre. E ainda garantiu que essa retomada é “para valer”.

“Dizem que a dita a crise política estaria afetando a economia, não há evidencia disso”, ressaltou o ministro, completando:

“Esse crescimento é para valer. Não é um crescimento de uma bolha de crédito.”

Meirelles salientou que o Brasil sai da maior recessão de sua História apenas um ano e um mês de governo. Falou ainda que, no segundo trimestre, os indicadores bons contrariaram a expectativa de muitos.

“Os dados preliminares de junho continuam a mostrar crescimento.”

Em relação ao emprego, ele disse que esse é o objetivo final. Apontou que o número de vagas parou de cair e o desemprego parou de subir. Previu que no segundo trimestre os dados serão melhores. Quando o emprego reagir, segundo o ministro, a sensação das pessoas melhorará.

“Vai se traduzir numa sensação de conforto da população.”

Assim, aposta o ministro, o foco da discussão econômica não será mais se o Brasil cresce ou não. E, sim, como fazer para crescer mais.

“É essencial continuar com a agenda de reformas na economia.”

Henrique Meirelles disse que o país precisa de uma política macroeconômica “responsável e previsível”. Argumentou que, assim, o Estado terá mais recursos para educação básica, saúde e transferência de renda. Recentemente, o governo voltou atrás na decisão de reajustar o valor do Bolsa Família.

“Esse é o caminho para um Brasil mais justo e mais próspero.”

Plano Safra

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira (11) R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2017/2018. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões serão emprestados a produtores e cooperativas.

Segundo informou o Banco do Brasil, o montante que financiará a produção agrícola terá uma redução de 1 ponto percentual nas taxas de juros das linhas de custeio, investimentos e comercialização da agricultura empresarial.

O Banco do Brasil também destinará parte dos recursos para o financiamento da agricultura familiar: R$ 14,6 bilhões serão destinados ao programa com taxa de juros que variam de 2,5% a 5,5% ao ano.

O anúncio foi feito em uma cerimônia com a presença do presidente Michel Temer e dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Agricultura, Blairo Maggi.

Durante o evento, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que o valor que o banco destinou para a próxima safra é 30% maior do que o da safra 2016/2017, quando o Banco do Brasil liberou R$ 72 bilhões para o financiamento da produção agrícola.

Segundo informou o Banco do Brasil, o recurso que financiará a produção agrícola terá uma redução de 1 ponto percentual nas taxas de juros das linhas de custeio, investimentos e comercialização da agricultura empresarial.

O Banco do Brasil também destinará parte dos recursos para o financiamento da agricultura familiar. R$ 14,6 bilhões serão destinados ao programa com taxa de juros que variam de 2,5% a 5,5% ao ano.

A linha de financiamento do Banco do Brasil já está disponível para os agricultores desde o dia 3 de julho, início da safra 2017/2018. (AG)

 

tags: economia

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https://www.osul.com.br/para-o-ministro-da-fazenda-nao-ha-evidencia-de-que-crise-politica-afeta-economia-brasileira/ Para o ministro da Fazenda, “não há evidência” de que a crise política afeta a economia brasileira 2017-07-11
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