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Política Proibido de usar redes sociais, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirma ao Supremo que teve perfil hackeado

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Fotos falsas mostram o ex-ministro da Justiça Anderson Torres como médico. Defesa pediu a Moraes cancelamento do perfil no Facebook. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro Anderson Torres informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teve sua conta em uma rede social invadida por um hacker e pediu para que o seu perfil seja excluído. Torres está proibido de usar as plataformas digitais por ordem da Corte.

No ofício encaminhado a Moraes, Torres afirma que sua conta no Facebook foi hackeada e suas fotos do perfil alteradas.

Segundo a petição, em 24 de abril, a defesa de Torres disse ter sido “surpreendida” com a notícia de que a conta de Torres tinha sido hackeada e “suas fotos do perfil alteradas por montagens absolutamente grosseiras”.

“Tais imagens, que até para leigos em internet ou Photoshop, correspondem a uma montagem grosseira, algumas, inclusive, dando a entender que o requerente exerceria a função de médico”, diz a defesa de Torres.

“É de extrema necessidade que os fatos aqui narrados sejam esclarecidos, vez que o Peticionante é proibido de utilizar suas redes sociais, por força de decisão de V. Exa., que concedeu sua liberdade provisória mediante a imposição cumulativa de medidas cautelares diversas da prisão”, afirmou a defesa.

Nas imagens que foram anexadas ao processo, o ex-ministro da Justiça, que é delegado da Polícia Federal, é retratado como um médico.

Torres foi preso logo após o 8 de Janeiro, inicialmente, acusado de omissão. Ele era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, a quem cabia liderar as ações policiais em Brasília naquele dia. Também foi na casa dele em que foi encontrada a chamada “minuta do golpe”, documento que embasaria uma ruptura após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-ministro teve liberdade provisória concedida por Moraes em maior de 2023, por entender que não havia mais razões para a manutenção da prisão preventiva – mas impôs algumas medidas cautelares, entre elas a proibição do uso das redes sociais.

Em depoimento prestado à Polícia Federal em 22 de fevereiro deste ano, Torres alegou que a minuta golpista foi achada “numa pasta de documentos que costumava levar para despachar em casa” e que “não sabe informar quem entregou, quando foi entregue ou quem a confeccionou”.

Segundo a defesa do ex-ministro a última postagem dele no Facebook havia sido em 31 de dezembro de 2022, “quando ainda não era proibido de utilizar suas redes sociais”. A suposta ação feita pelo hacker apenas alterou as fotos do perfil de Torres. Agora, caberá a Moraes decidir se acolhe, ou não, o pedido feito pelos advogados de Torres.

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