Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Para suceder Geddel, Temer avalia nomes que não afetem votações

Compartilhe esta notícia:

Estratégia envolve aprovação folgada do teto de gastos públicos e leilão de aeroportos (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer decidiu deixar para a semana que vem o anúncio do substituto de Geddel Vieira Lima no comando da Secretaria de Governo, pasta responsável pela articulação política junto ao Congresso Nacional.

Com receio de que a saída do ministro ameace a pauta governista no Congresso, o peemedebista resolveu antecipar nesta sexta-feira (25) viagem a São Paulo, onde passará o final de semana em conversas com aliados políticos e líderes da base aliada.

Uma das principais preocupações agora é a PEC do teto do gasto público, à espera da votação dos senadores. O sucessor de Geddel terá papel fundamental na negociação da PEC e de reformas importantes no Congresso, entre elas a da Previdência, que deve ser enviada pelo Planalto ainda este ano.

Por isso, Temer busca um nome que garanta uma boa interlocução com os parlamentares. O presidente se reúne, por exemplo, com a cúpula nacional do PSDB, principal partido aliado do governo peemedebista, para discutir nomes para o posto.

Temer avalia dois nomes do Palácio do Planalto para o posto: o secretário-executivo do PPI (Programa de Parceria e Investimento), Moreira Franco, e o assessor especial da Presidência da República, Rodrigo Rocha Loures. Mas uma outra escolha não está descartada.

Foro privilegiado

O primeiro (Moreira Franco)  é um nome que faz parte do grupo de confiança do presidente e que tem uma relação próxima com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seu genro. O cargo também daria foro privilegiado ao ministro, citado em delações premiadas no rastro da Operação Lava Jato.

O receio de que o secretário-executivo possa ser envolvido em denúncias, contudo, causa preocupação ao governo federal, o qual teme que a pasta possa novamente estar no centro de uma crise política. O segundo (Rodrigo Rocha Loures) já ocupou a secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e costuma ser escalado em votações importantes no Congresso Nacional para dialogar com a base aliada e com os partidos de oposição. A crítica é que o cargo, contudo, pede um nome com maior peso político.

Para auxiliares e assessores presidenciais, o presidente pode ainda aproveitar a função para prestigiar a Câmara dos Deputados, indicando um nome da base aliada para acalmar os ânimos com a saída do ministro.

Nas palavras de um aliado do presidente, na tentativa de alcançar um consenso para a sucessão da Câmara dos Deputados, ele poderia nomear um nome do chamado “centrão”, facilitando um acordo em torno da reeleição de Rodrigo Maia. Os principais nomes lembrados são os de Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO).

O ministro Geddel Vieira Lima decidiu pedir demissão após o agravamento da crise política envolvendo seu nome, e o do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).

A carta com a decisão foi entregue a Temer na manhã desta sexta-feira (25). Antes, Geddel comunicou a aliados que deixaria o cargo, entre eles alguns ministros e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Eleita para a ONU, uma deputada tetraplégica é a primeira brasileira a compor o comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
A Agência Nacional de Saúde Suplementar recorre da liminar que limitava o reajuste dos planos de saúde
https://www.osul.com.br/para-suceder-geddel-temer-avalia-nomes-que-nao-afetem-votacoes/ Para suceder Geddel, Temer avalia nomes que não afetem votações 2016-11-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar